segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A ELECTRA E A VIDA SEXUAL DOS CABO-VERDIANOS

Como fica a vida sexual dos cabo-verdinaos com as falhas continuas de água e de luz? Eu, se estivesse a viver aí, processaria a ELECTRA por danos morais! Por privações várias, que deixo o elencar à imaginação do leitor. Não são poucas; ai não são não… Que lesados, os Adeptos de e do Kamasutra. E já nem falo, ainda e também, do perigo e dos danos para a saúde pública e mental de um povo que vive – pelo menos de boca tal se apregoa – a sua sexualidade de forma alegre e plena. Os danos causados pela ELECTRA são maiores do que parecem. Céus!

Não ler Os Lusíadas plenamente em CV – por falta de Luz ou de vários dias sem água, é um dano moral grave... com o nexo de causalidade no imcumprimento contratual da ELECTRA. Mesmo com as vantagens do Mar, continua a ser um dano. A vida sexual das pessoas sofre, e ainda mais de descobrirem o caminho do Aleluia.

Imagino que tal situação promova casamentos relâmpagos, fidelidades necessárias, celibatos forçados e… a ter Schopenhauer razão, o amor no seu real sentido. Bem, seria assim, se deixássemos as hormonas e feromonas trabalharem, mas não! Chanel, Óscar de la Renta, DKNY e demais aromas disfarçarão o que somos; e matarão o amor real, primitivo. Nem com o Amor à terra a ELECTRA se salva; e ela deveria saber isso, pois a original disse ao Monarca da sua terra que os direitos das pessoas sobrepõem-se às razões de Estado.

A única forma de ter algum benefício disso é (perdoai-me rapazes!): aprendam a conhecer o cheiro do vosso parceiro; se saltar as grades das juras de fidelidade – 99% das vezes falham – bastará usar o olfacto para saber por onde andou. Vê-de, como a ELECTRA é como o Diabo? Abre os olhos ao povo… e fará muita gente sair do paraíso. Os danos ELECTRA, mesmo quando se tenta torna-lo num bem, são terríveis. Mas podem fecham os olhos a isso, não? Há tanto tempo que fecham os olhos à ELECTRA…

Imagem: Nu no Mar – Salvador Dali, 1925 (A imagem é, provavelmente, de Anna Maria Dalí)

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