A SALVAÇÃO DAS PEDRAS
As pedras,
sem vergonha ausente,
sem riso,
sem balanço nacarino,
sem o beijo derradeiro,
sem o olhar redentor de menino,
sem o teu toque singular,
têm medo de amar
nuas
enquanto Deus não se confessa
e removas o teu andar da vaidade dos viventes.
As pedras,
sem vergonha ausente,
sem riso,
sem balanço nacarino,
sem o beijo derradeiro,
sem o olhar redentor de menino,
sem o teu toque singular,
têm medo de amar
nuas
enquanto Deus não se confessa
e removas o teu andar da vaidade dos viventes.
Virgílio Rodrigues Brandão
Sem comentários:
Enviar um comentário