- O céu, esta noite, parece um cavaleiro faminto em montada sem trela e assento… Porque será? Se o Mondego estivesse à mão, dar-me-ia uma razão fêmea? Começo a cogitar – mas tenho de escrever este poema que está na minha alma à espera de viver no papel. Penso e descubro o porquê de depois…
LUA E SONHOS DE MENINO
Nas costas da sombra
de ti, vaga-lume transmuta
verbo meu, riso. Sim, sim
são mil putas
que vendo por almas tuas…
E sou puro, virgem
– Deus antes de nós pré-sangrentos.
Oh, escuta!
Nas costas da sombra
de ti – olhar de Lua,
há uma espera antes
e adio o mirar da rosa
rasada de beijos
quando eu era menino em Fonte Filipe,
os meus pés amavam a terra
e seguia-mos, metro a metro de tarde,
centímetro a centímetro de sonho,
para aí. Sim, para aí…
Virgílio Rodrigues Brandão, 26.10.2007- mms://radioterralonge.homeftp.net/radio terra longe classica
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
LUA E SONHOS DE MENINO
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 1:50:00 da manhã
Etiquetas: cultura, estados de alma, meninices
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário