segunda-feira, 24 de maio de 2010

  • A VERDADE DO MITO
Ver Ernesto “El Che” Guevara sem barba, de fato e gravata fumando um Monte Cristo… resulta estranho para muitos, os que não conhecem o outro lado do homem Guevara (que bom gosto em matéria de puros!). Talvez Wladyslaw Reymont tenha razão… e "o céu e a terra converte em inúteis a uns e em fome e severidade a outros".

Ouvindo uma conferência na Universidade Nova de Lisboa, e que incidia sobre jornalismo em Cabo Verde, fiquei com a sensação de que, por vezes, somos uns palonços da história e de outras coisas. Y el sol todavía nace… dizia Gabriel Garcia Lorca, antes do troar das armas do pelotão de fuzilamento que calava a sua voz. Há coisas que não prescrevem, como o Mundo ser dos espertos que se vendem como se fossem cachos de bananas em feira de criadores de macacos; como se fossem dilectas discentes de Chrisys numa Atenas negra e menos do que a memória. Y el sol todavía nace, mas é só porque não se pode matar, porque não tem predador.

Falar seja o que for a quem não quer ouvir nem ver, o destino. Só está bem onde se é convidado, disse o Presidente Pedro Pires a propósito do facto de nãoter sido convidado para a entrega do Prémio Camões a Arménio Vieira. Mas como poderia ser convidado? A língua não é do Brasil (cada vez mais) e de Portugal? Nós só servimos para dar o "exemplo" aos outros países africanos... a língua não é nossa! Dizem eles, como os seus actos. Foi uma afronta a Cabo Verde como país, como Estado. Mas ninguém diz nada... a fome, ah!, a fome e a pequenez!

Não é ler, falar é que é uma maçada ó poeta!

Imagem: Ernesto “El Che” Guevara

1 comentário:

Joshua disse...

Gostei da imagem: Y el sol todavía nace, mas é só porque não se pode matar, porque não tem predador.

Hasta aqui hemos llegado, oh mundo...

Abracinhos