quarta-feira, 26 de setembro de 2007

ARS AMANDI

O Amor confessa
a sua natureza na rejeição
– dizem os crepúsculos definitivos
e a hora clara
que é louva-a-Deus sem coração
na espera aguda
do braço de prata de mar;
um rocinante sem Quixote e Dulcineia; então…

Tu que amas a vida
entendes esta rima hormonal,
este fado das auroras…
Virgílio Rodrigues Brandão, 26.09.2007

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