TU E AS ESTRELAS EMBRIAGADAS
.
O medo da sombra assusta a hora
e pede um cobertor de céus, esses
que transportas nos lábios quando estás calada
e gritas lá dentro: Justiça!
E não é tua, é do teu ventre fruto,
a bruma de liberdade.
Renascem gongons de Midgard,
a tua cama veste-se de Sóis alheios,
a Lua já não é o rabo de alma e sonhos
— veste-se de medo oracular, ceifador.
A Justiça de leite e mel, sonâmbula
sonha enquanto gritas, e gritas na escuridão
que cobrem os céus nus e podres de estrelas
esquecidas até de nome.
.
E foi a luz que matou as estrelas,
lembras-te ao menos disso, ó Midgard?
E brindamos com o mar, com a memória.
7 comentários:
Gostei muito do título deste teu poema só é pena não ter percebido quase nada do texto em si.
Mas lá está, como tu já me disseste aqui: "Oh, Joshua, tu não podes querer perceber tudo"...
:(
LINDO, SÉRIO e PROFUNDO.
Adorei.
E as flores...são as minhas preferidas.
E a música? Encantadora.
Joshua,
para uma meente tão esclarecida tens, por vezes, cada uma. Mas é verdade: não podes querer perceber tudo.
O facto de te deteres a ler um poema meu é, para mim, gratificação bastante.
:-)
Anónimos: grato por apreciarem a minha poesia.
A música... deve ser encantadora, sim. Aqui só passa o que eu gosto, por isso só poderia ser algo de agradável. :-)
Tens razão. Desculpa. Tenho que para de me meter contigo.
Aceite. Ainda que, por vezes, me falte razão. Mas podes te meter comigo que, como sabes, não me importo.
:-)
Aceite. Ainda que, por vezes, me falte razão. Mas podes te meter comigo que, como sabes, não me importo.
:-)
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