- O SILÊNCIO COLECTIVO
Encontrei esta brochura com informação sobre violência doméstica no site do Ministério da Justiça de Cabo Verde. Útil, muito útil. Passar essa informação às mulheres cabo-verdianas é um mais um passo para se desconstruir o ciclo de violência, o que começa pela consciência de que se tem direitos, que dados comportamentos não são «normais».
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Eu irei passar a mensagem, e colocar o banner com a brochura aqui no blog, para ser encontrada. É a nossa parte, o dever de saber e de levar os outros a saberem tanto ou mais do que nós. Cá está um trabalho que o Ministério da Justiça deve sustentar com outras acções e dar visibilidade social. Ah, e porque não traduzir isto em ALUPEC ou outra forma de escrever o cabo-verdiano, ham? Creiam-me que seria útil, muito útil.
2 comentários:
Se estou a entender... "traduzir em ALUPEC" para quê? Se os poucos leitores de ALUPEC são melhores a ler LP. Já agora, para se ser bom leitor de "ALUPEC ou outra forma de escrever o cabo-verdiano" é preciso ser-se alfabetizado em ALUPEC e ter o hábito de ler e escrever, ler e escrever... em ALUPEC. A meu ver, primeiro devemos começar com a alfabetização dos cabo-verdianos na sua língua materna... Nessa domínio, o que divide os caboverdianos alfabetizados é a ortografia. Esta, sabemos, terá de ser, obrigatoriamente, imposta por uma minoria, mas com base sobretudo na ciência linguística. Sei que pode estar a ser irónico, nisto de traduzir em ALUPEC... Mas mesmo querendo, ainda não há gente formada em tradução para LCv ou ALUPEC. No entanto, a problemática da Qualidade da Língua que se fala e se escreve em Cv terá de ser equacionada e resolvida, rapidamente. Abraço, Et.
Et,
é claro que é ironia. Não sei se deu para reparar, mas de repente o ALUPEC desapreceu da agenda. O que não me surpreende de todo...
Evito a ironia, pois ela é muito pouco amada e compreendida entre nós. O que tem tudo a ver com o que escreveu... Agora, há gente preparada para "traduções", sim. Ai se há!
Abraço fraterno
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