segunda-feira, 1 de junho de 2009

  • AS MULHERES QUE NUNCA TEREI
Amo com as raias da alma e dos silêncios
todas, mas todas as mulheres que nunca tive
nem terei como o pranto da Lua cheia
no corno do Mundo envelhecido de sonhos.

Oh! tivesse eu asas como o condor
e voaria até às portas destas almas-minhas
e faria lá o meu ninho, como a andorinha
– mas como estou órfão de tudo sem ti
sonho-te meu lugar natural
e és todas as mulheres que nunca tive
e nunca terei… por ti, ó atlântica Rosamund.

5 comentários:

Anónimo disse...

Quem sabe...um dia... pelo que li de ti lutas pelo que queres!

Jonas disse...

Branca comó caraças esta tua Rosamund!!!

Anónimo disse...

Eu sei que não

Virgilio Brandao disse...

Gente, isto parece o diálogo dos dois filósofos ingleses às margens do Sena…

Oh, Jonas! E eu a pensar que eras benfiquista… Deves estar não no aquário mas sim na ventre da baleia.

O que digo é que os poetas, mesmo os aprendizes como eu, são pacientes.

:-)

Anónimo disse...

Agora sim VB assim é que se fala!