Federico Garcia Lorca
- AO HOMEM
Habitando teu corpo
landa
caminho sobre corpos
sem sentimentos.
landa
caminho sobre corpos
sem sentimentos.
Sou uno!
Nas passadas silenciosas,
nuas e cruas,
sinto a luxúria do contacto
que se sonha e se recusa.
No pó, a carne recupera a herança…
Insustentável…
Enche o ar
que me mordisca a pele
inutilmente…
Sob o sol, frio e frágil,
nada há de novo.
O lugar…
A imagem…
É comum a olhos incomuns.
Imagem: Antonin Artaud (Biennal de Veneza)
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