- MUNDO ESTO
Quando eu morrer,
porque chorarás por mim
tu que hoje és cego para mim?
Sei: tornar-me-ei numa coisa
com cotação no mercado
e tu amas as coisas.
Céus!, que bom
não ser coisa
e respirar
o beijo
dado
a 0.
Lisboa, 30-12.12010
Virgilio brandão
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