sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

  • EPIFANIA HISTÓRICA
Durante anos tentei perceber de forma adequada o porquê, a razão funda, de pessoas como Adolfo Hitler, António de Oliveira Salazar e Winston Churchill terem tanta e tamanha admiração por Benito Mussolini por volta de 1933. Afinal, depois de tanto pensar e tentar entender este fenómeno, chego à conclusão intuída à partida, há anos: connatus essendi. Tão simples como isso. Tenho de ser mais cartesiano; e seguir o conselho de Helvius Pertinax. Até o Mundo conspira neste sentido; mas o que é certo é que o paraíso – como diz o meu poeta moribundo – não se alcança pela força: tem asas de cristal, portas de sonhos de ontem e ferrolhos de borboletas azuis acabadas de nascer.

Que o ano novo seja o que tiver de ser, se for bom.

Imagem: António de Oliveira Salazar à secretária, com uma fotografia autografada de Benito Mussolini. Foto de Bernard Hoffman (Life Magazine)

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