quarta-feira, 7 de maio de 2008

  • A NATUREZA NÃO ESCOLHE LUGAR
A imagem é eloquente. É um dos perigos de se viver à beira-mar, hoje. Há que pensar no futuro e não somente no bolso e no imediato…
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Assim, alguém pode me dizer onde estão (ou quais são) os planos de emergência nacionais – do Governo cabo-verdiano e das Autarquias – para o caso do país ter de enfrentar um tsunami, um furacão, um ciclone, um tornado ou algo parecido? Eu, confesso a minha ignorância.
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É que, em dadas matérias, o país continua a viver como no período colonial: com um século de atraso, quer na acção quer na prevenção. É uma boa altura para os cidadãos saberem o que os políticos – que se propõem a gerir as cidades – têm a dizer sobre isso.
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O Mundo não é feito somente de coisas boas, não – momentos de tragédia acontecem, e não podem estar sujeitos ao pródigo remediar: há que prevenir, há que estar preparado. O Mundo não tem, necessariamente, de ser um local de gestão de tragédias – como a alimentar que o grassa.
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A natureza não escolhe lugar, não. Os políticos podem esquecer isso, o povo, não!
  • Foto: Tsunami aproximando-se de cidade costeira.