quarta-feira, 9 de junho de 2010

| O MEU POETA, EU E A ETERNIDADE

Há dias e momentos em que nos sentimos aliviados; não por se poder dizer free at last, free at last, free at last! mas porque, como diz o marteleiro do ecco homo, ser demasiado humilde é ser verme. Omnia vincit amor, et nos cedamus amori — grita o meu homónimo das profundezas do tempo. Amanhã será um belo dia, mesmo que chova baba de Cérbero em forma de canivetes e me ofertem duas moedas de prata. Ah! lembro-me que tenho uma moeda de prata de Severo Alexandre no bolso… e uma eternidade para trás e outra ainda maior para a frente; e são como Janus Bifrons.

Afinal, quantos filhos tinha o Conde Ugolino? — pergunta-me o meu poeta.

2 comentários:

Joshua disse...

Sabias que através do DNA ficou estabelecido que o conde Ugolino afinal não comeu a sua família?
Modernices.

Virgilio Brandao disse...

Mas que quer saber do DNA sem tem o Inferno de Dante? :-)