- ASSINOU OU NÃO ASSINOU? A DEMO DEMAGOGIA PRIMÁRIA SEGUNDO JOSÉ MARIA NEVES
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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- BREVIARIUM
Esto brevis et placebis — gritava
o poeta que poderia ter sido eu
nos jardins imperais que nasciam
dos sonhos augusteos
banhados de sol e luz de azeite
parido nas terras dos meus ventres.
E deixa-me na noite só e escura
este conselho milenar e negado:
a vida é breve.
Até Deus o sabe,
e por isso vou ensinar-lhe o segredo
de morrer jovem.
-------- 27-01-2010
Virgílio Brandão
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
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Etiquetas: Epicteto, Marco Aurélio
A pólvora das energias renováveis que o Governo descobriu em fim de mandato, é defendido há muito por muita gente (desde os anos 60, sim...). É tempo de colocar algum colítrio em certos olhos, e de acicatar algumas memórias. O Governo andou a dormir em matéria de energias renováveis? Não sei. O que sei que é que algumas ideias que apresentei no passado foram por ele adoptados, mas fora do tempo e – em certa medida – de forma desadequada. Vaidade minha? Seja, vanitas vanitatis. A realidade e os factos falam por si.
Muitos queriam e querem-me calado, mas se me quiserem… terão de me levar! É a ordem natural das coisas. E há nada, além d'Hela, que compre o meu silêncio. |
- A GESTÃO DA ENERGIA E A RESPONSABILIDADE DE GOVERNAR
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- VOZES DE ATENTAR...
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
- OS BLACK OUTS DE CABO VERDE. A VERDADE DA MENTIRA DA SABOTAGEM
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sábado, 22 de janeiro de 2011
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sábado, 15 de janeiro de 2011
- UM MUNDO DE CENSURA
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
- ILHA
Quando os deuses criaram o Mar,
O Mar já era mar
nos seus corações solitários.
Então nasceu da cópula do Mar
e das bordas da Terra sedenta
a boca para beijar.
Primeiro chamou-se-lhe ilha…
depois terra firme, continente,
o refúgio mais firme da dor do Mar.
Dividiu-se; e da copula de saudades
nasceram filhos.
Deram-lhes os nomes da origem: Ilha.
Quando os deuses criaram o Mar
e o Mar amou a terra no primeiro dia,
fizeram-no por mim: sabiam que o meu berço
serias tu, Ilha de pedra que vê
o que os deuses e as estrelas fazem de madrugada.
14.01.2010
Virgílio Brandão
Imagem: Artistic Conception of Spirit - Ma Dong Min
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
- O DIA DA LIBERDADE É TAMBÉM A CELEBRAÇÃO DA MEMÓRIA
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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- A TAXA ECOLÓGICA E O FUTURO VERDE
Esta medida, no entanto, é avulsa; pelo que se espera no futuro muito mais, nomeadamente a proibição de importação de veículos velhos e poluentes, com benefícios fiscais (análogos aos que se concede aos Magistrados na importação de veículos próprios) para os importadores de veículos ecologicamente limpos. Aliás, o Estado deveria dar o exemplo e deixar de adquirir veículos poluentes e investir no saneamento básico, no tratamento dos resíduos sólidos e na recliclagem (o Brasil tem algumas políticas neste particular que poderão, eventualmente, ser adaptados à realidade cabo-verdiana).
A Agenda Verde é um imperativo, e deverá ser um desígnio nacional, envolvendo todos os agentes sociais da nação. Esta é uma matéria em que os interesses colectivos deverão sobrepor-se aos dos partidos e agentes políticos e económicos. É algo que devemos mostrar ser capazes, pois será obra feita com o nosso esforço e saber e não com dádivas de bondade alheia. Das muitas, e merecidas!, críticas que fiz à Assembleia Nacional durante a última legislatura, nomeadamente neste ano desastroso de 2010, esta Lei traz-lhe alguma redenção; não dá para chegar ao Céu, mas aproxima-o do Purgatório.
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
- A MUDANÇA II
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- EPIFANIA 666
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domingo, 9 de janeiro de 2011
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
- EPIFANIA
Hoje acordei.
Lembrei-me de um anjo dentro de mim.
Tem muitos nomes,
esta memória doce como o inferno
do meu primeiro amor.
Hoje acordei.
E os quilómetros de lágrimas
do meu primeiro amor também
se vertem nas escadarias do Éden Park
manchados de doce,
de esquecimento e aromas desertos.
Hoje acordei.
As mãos estão geladas de memórias.
E tenho saudades de logo,
de amanhã e de todos os dias que virão
em que não estarei desperto,
não acordarei com a dor dos anos,
com o meu projecto de Laura
na memória que quer morrer ontem.
Hoje acordei
e sou o menino aguadeiro que logo será
órfão de sonhos.
07-01-2010
Virgílio Brandão
Imagem: Bacchante – William Adolph Bouguereau.
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- DÚVIDA EXISTENCIAL
Porquê é que o Cartão Jovem em Cabo Verde é cor-de-rosa choque?
Imagem: Cartão Jovem lançado esta semana pelo Governo...
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- A KOBERTA DA CRIOLA
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
- REGALO DE NAVIDAD
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- O DESPERTAR E A MUDANÇA COMO IMPERATIVOS SOCIAIS
Caminhar não serve para caminhar, como poeticamente diz Mário Benedetti… caminhar serve para construir os objectivos, para escavar e fundar o futuro; todos os passos que damos, assim como os que não damos, têm uma dimensão transformadora, muitas vezes mediata e imperceptível. Heraclito, Septimio Severo, Petrarca, Camões e Lavosier já o diziam: o «Mundo é feito de mudança». No sentido espiritual e material… podemos estar satisfeitos com o que temos, e isso é legítimo; mas se formos ambiciosos o bastante para querer mais, a mudança é um imperativo. O que é certo é que não fazer nada – à nossa real dimensão e poder –, para mudar o que nos circunda, é construir para, segundo o princípio da inércia, manter o estado em que nos encontramos e, fatalmente, alimentar a pobreza material e espiritual da nossa condição social e humana.
É preciso mudar! Sim, mudar é um imperativo existencial e humano; e por isso celebramos o Natal e as mudanças trazidas pelo nascimento glorioso do Sol, no sentido naturalístico, e pelo nascimento do Messias, no sentido espiritual mais fundo; por isso celebramos o Ano Novo, no sentido de mudança de sentido existencial, de condições de vida, num momento prenhe de esperança de que «amanhã», o hoje de ontem, será melhor. Mas é preciso fazer algo para isso, para que a esperança se torne num facto, para que a fé no amanhã melhor não seja morto à nascença por carecer de acção e alimento, como uma planta sem água para poder geminar e luz para fazer a fotossíntese; é necessário não nos conformarmos com pequenas conquistas, com pequenas coisas, com frutos de ambições anãs, não nos conformarmos com o hábito das privações endémicas, do verbo vazio ataviado de poesia popular e ciência coxa. Mudar é, ex natura, da essência do humano e das sociedades ambiciosas e progressistas; mudar é querer mais e melhor.
Quem não muda perece. Na melhor das possibilidades estagna e sofre as consequências da falta de ambição de mudar de forma funda, de transformar-se. A mudança semântica e cosmética leva, fatalmente, à desgraça. No plano político podemos ver os casos da Grécia e de Portugal onde, nomeadamente neste último, vemos um retrocesso absurdo e cego – de uma cegueira contagiosa, epidémica – nos direitos e nas garantias fundamentais dos cidadãos no que concerne aos direitos sociais de cidadania; tudo porque o país não mudou quando deveria ter mudado, não agiu quando deveria ter agido e os cidadãos, quando deveriam ter dado um sinal claro de «basta!», de que não desejavam o rumo em que as coisas seguiam, seguiram o caminho do «as coisas irão melhorar», «Deus tem»… e que o problema é/era da crise… a crise, o novo sinónimo e nome-desculpa para a incompetência. E, é bom lembrar, o Estado Novo e os demais ismos europeus à data, foram instaurados por causa da crise; porque as sociedades de então demandavam soluções inovadoras, de novos paradigmas, de novos mundos, de um porvir glorioso. Nada de novo: assim nasciam os ditadores na antiga Grécia e em Roma.
Nada no Mundo é de ter-se como certo; e é por isso que as conquistas do Estado de Direito Democrático, v.g., a alternância política e as liberdades, devem ser interiorizadas como valores fundamentais, que devem ser defendidas como defenderíamos a nossa mãe, a pessoa amada, a nossa casa… só assim poderemos, individualmente considerados e como sociedade, ser agentes de transformação social. Em Portugal assiste-se à uma regressão grosseira dos direitos fundamentais de cidadania, nomeadamente nas conquistas dos trabalhadores e da segurança social dos mesmos e das suas famílias, mas em Cabo Verde as coisas são bem mais graves, pois assiste-se a algo bem pior: à regressão dos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cabo-verdianos. E isso não é prelúdio de nada de bom, pelo contrário.
E este caminho é algo que é preciso fazer o Estado arredar pé! Mas para isso é preciso mudança, mas a mudança não pode ser somente política, ela deve(rá) ser cívica, deverá passar por um despertar não semântico da sociedade cabo-verdiana, por um despertar consciente e activo. Um despertar de exercício do poder soberano, e de forma soberana. Será o povo de cabo-verdiano capaz de despertar, de combater o sedativo de vaidade de que se alimenta? A ver vamos…
Um dia a sociedade acordará e, olhando-se no espelho, terá os olhos de Doryan Gray.
PS: A mis amigos en España, ¡Feliz navidad!
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
- O FIM DA TUTELA DA CONFIANÇA E O MARFINENSE PEDRO PIRES
Afinal, parece que alguém segue os exemplos de Cabo Verde. Hillary Clinton deverá estar a dar saltos na cadeira, ao ver definhar, senão mesmo morrer, mais uma democracia que nunca o chegou a ser. A Secretária de Estado norte-americana deveria saber que quando se dá asas a uma cobra ela poderá transformar-se num dragão.
Esperemos que Cabo Verde não siga todo o exemplo do Yemen, pois o Presidente Saleh segue o do Presidente Pedro Pires, é somente uma diferente quantitativa, nada mais. Ter práticas de países ditatoriais e depois levantar a bandeira da democracia não está com nada, não. Pode até estar na moda… mas em Cuba, na Venezuela, na Rússia, no Yemen e quejandos; não no que desejamos e devemos ser: uma terra verdadeiramente livre, e de um povo verdadeiramente soberano. Mas não somos, pois que não temos nenhuma palavra a dizer quando os nossos representantes políticos usurpam o nosso poder soberano e abusam da confiança que lhes foi confiada pelo voto.
E dói, dói-me profundamente!, ver o Presidente Pedro Pires a lutar pela legalidade democrática e pelo respeito pela Constituição e pelas leis da e na Costa do Marfim e esquecer que o seu país é Cabo Verde, que a primeira Constituição pela qual deve zelar é a de Cabo Verde. Sei que é um pan-africanista, como eram Amílcar Cabral e Luís Cabral, mas há limites para acalentar memórias de um tempo e de um fervor ideológico que morreu há muito; com Kwame Nkrumah, Amílcar Cabral e Sekou Touré e Mamadou Dia... e a força da realidade, que, como sabem hoje os libertadores da pátria, não se engana.
É o fim da tutela da confiança política… mas será preciso matá-la?
Imagem: Amenofis III, fundador da 18ª. Dinastia e conhecido como o "Napoleão da Antiguidade".
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domingo, 2 de janeiro de 2011
- O NOVO BRASIL NO FUTURO?
A primeira grande promessa da Presidente do Brasil: Acabar com a miséria no Brasil. É possível, hoje, depois das bases construidas pela Adminsitração de Lula da Silva. Dilma herda um novo Brasil, confiante, capaz, e com todos os meios e condições para fazer o povo ser feliz com tudo o que é material.
O certo é que o Brasil tem desafios maiores do que o da miséria, a pobreza material: a cultura da violência nas periferias dos grandes centros urbanos e que se estendeu ao coração destes, a luta contra o analfabetismo e a qualificação escolar e profissional das pessoas. Sem isso a luta contra a miséria falhará, fatalmente. Sem isso o Brasil será um gigante com pés de barro. É, na verdade, uma luta titânica, desigual, entre a intenção e o desafio vestido de realidade. Uma promessa corajosa, temerária até, que não se pode deixar de saudar; até pelo momento em que é feito.
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