sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

QUE LAS HAY, LAS HAY... SÍ.
Sancho Pança, escudeiro fiel do cavaleiro da triste figura, dizia ao seu amado mestre que "Yo no creo em brujas, pero que las hay, las hay..." (in El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha, Miguel de Cervantes)… O simples mas avisado Sancho sabia de uma coisa – não acreditava na existência das bruxas, mas temia esses seres das sombras.

Da mesma forma, também não acreditamos no mal radical, em escribas fantasmas, em conspiração social, em homicidas de carácter, em medo do mérito, na promoção visceral e propositada da mediocridade e de uma democracia de fachada e tutelada pela mediocridade e pelas magistraturas do interesse e do dinheiro… Mas que ela(s) existe(m), ah, sim existe(m).

Precisaremos da sabedoria emocional ou do cepticismo cínico de Sancho Pança para estar avisados dessa(s) realidade(s) e lutar contra ela(s)? Se calhar, sim.

~ Druuna, Paolo Serpieri ~

Li Bai
A SONG OF PURE HAPPINESS I

Her robe is a cloud, her face a flower;

Her balcony, glimmering with the bright spring dew,

Is either the tip of earth's Jade Mountain

Or a moon- edged roof of paradise.

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