sexta-feira, 21 de agosto de 2009

  • MALCOLM X ON BLACK NACIONALISM

Dá que pensar, se se transpor este discurso para um universo e uma realidade mais alargadas. Em vez de negros e brancos, falar-se de ricos e pobres (os pobres que muitos, ao que parece, não querem doutores) ou de «classe mais baixa», como dizia uma Ministra em terras de morabeza, e a elite "esclarecida" e bem instalada.

Alguém se lembra(rá) das razões da luta pela independência em África, e pela consagração efectiva dos direitos cívicos nos Estados Unidos da América? Do orgulho que era, então – mesmo sob o jugo opressor –, ser-se africano ou afro-descendente? Alguma coisa de muito errado anda por aí, e todos sabemos o que é. Não me perguntem, pois "alguém ainda será crucificado" — como dizia o poeta.

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