- CONTENTMENT
Depois de três anos investigação, leituras e releituras, contraposições de fontes, ars combinatoria e depuração de ideias, e de trabalho nocturno, tinha um projecto a definhar; pelo que decidi consumir o meu tempo disponível nos últimos dois meses a terminá-lo. Missão cumprida – diz o meu poeta. Acho que deveria ir mais além, ser mais arrojado; pormenorizado. Mas aí teria mais um ano a consumir o meu tempo livre, e para isso há outras coisas a fazer. As notas extravagantes ficam para outra altura, para outro momento pois o Mundo pulsa e o deserto, o deserto não pára de crescer.
Os leitores de terra-longe terão notado a minha ausência, mas a causa era necessária. Eremitei em parte, e isso é bom para a alma, para a disciplina interior: não fazer o que se quer e quando se quer mas o que deve ser. Sinto, neste momento particular, aquilo que os anglo-saxónicos (ainda existem?) chamam de Contentment.
Imagem: Salvador Dali, O Nascimento de um Novo Mundo (1942)
Os leitores de terra-longe terão notado a minha ausência, mas a causa era necessária. Eremitei em parte, e isso é bom para a alma, para a disciplina interior: não fazer o que se quer e quando se quer mas o que deve ser. Sinto, neste momento particular, aquilo que os anglo-saxónicos (ainda existem?) chamam de Contentment.
Imagem: Salvador Dali, O Nascimento de um Novo Mundo (1942)
3 comentários:
Hermitei não existe como forma verbal. Mas se existisse seria eremitei, certo? Vem de eremita, gajo que vive em lugar ermo em meditação ou o caraças!
Porra pá! Há mínimos!
Jonas
Oh Jonas! Estamos com progressos, isso é bom.
Eh, eh
«Missão cumprida»... então parabêns
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