Alguém se lembra do Café Royal do Mindelo? Sim? Pois, era aqui… Foi absorvido pela gestão do PDM – País do Desenrascanço Mínimo.
7 comentários:
Anónimo
disse...
O progresso, o desenvolvimento, os investimentos sonhados e promovidos pela gente camararia nao se preocupa fundamentalemente (até odeia) do patrimonio antigo!! Quebraram e continuam a quebrar o que consideram "bedjo" e fora de moda. A destruiçao do Café Royal como de todo o prédio colonial incarna bem a afirmaçao do "arrivisme" (o pito que nunca viu canhoto) e do vandalismo como da pobreza cultural estampados pelos politicos autarcicos como alias nacionais. Mesmo se era um bem privado, nao deveriam ter autorizado a destruiçao (aparentemente as escondidas)desta peça da historia local, um dos raros sitios de convivialidade e de mixidade social no centro da cidade. Deixaram um buraco agressivo para a visao e as recordaçoes. De que rosto sonha Mindelo?!! Aquele do mundo rico e vazio!! Mas ja nao sera Mindelo de certeza...
Ariane, é claro que o Município é responsável por deixar que situações dessas aconteçam; mas ela não é, certamente, guardiã da consciência cívica e cidadã, não…
A questão da protecção do património é candente, sim… É evidente que temos de amar a nossa terra e acarinhá-la. Será que estas pessoas fariam a mesma coisa em Boston, Paris, Porto, Nante, Londres ou Lisboa?
Pois, certamente que não. Porquê? Temos de amar e estimar o que é nosso…
Ah, já agora; isso é um crime de conspurcação; além de que as pessoas que exibem as suas partes intimas em publico poderem, eventualmente, ser acusados de um crime de natureza sexual (exibição).
Entao quem deve ser o guardia a nao ser o Municipio? A consciência individual nao tem o poder directo de impor o respeito do patrimonio cultural e das regras de preservaçao. A nao ser o poder de denunciar tais praticas. O unico poder que poderia realmente ter neste caso o individuo consciente é o financeiro. Se assim fosse alguem teria feito.
Já dei para este peditório no Blog do Djinho Barbosa. O que aí temos é assumpção da nossa mediocridade (se calhar todos os povos têm um seu lado assim, mas como diz o ditado, com o mal dos outros...). A instalação de um mictório em plena rua, nem é ofensivo, nem é hilariante, é surrealista, é tão distorcido e tão destituido de senso que nem ouso perguntar quem o colocou lá, por que razão deixaram colocar, e por maioria de razão por que não o tiraram. A coisa é tão dolorosamente patética, que só me resta dizer que não acredito no que vejo. Isto, claro está, partindo do princípio que tudo isso não passa de mera manipulação bloguista, de uma montagem para nos fazer falar à toa. Por isso não me vou alongar muito mais. Abçs ZC
Cunha, Conhendo as gentes de S. Vicente não me admira nada que, perante o uso reiterado do local para a «mijinha» (e a que a cor do chão parece indiciar isso), alguém tenha colocado o mictório no local.
É típico do humor Mindelense…
As razões? Poderão até ser tão-somente as de fazer rir ou de dizer «basta» – mas dá que pensar.
O mictório não deve ter ficado lá muito tempo, não...
Para mim é mesmo anecdotico e a presença do mictorio nao deve desviar a palavra das boas questoes!! Aqui a questao é colectiva, e a responsabilidade esta pendurada no que esta em frente : o municipio!!
Nao falo aqui de pagar o mal com o mal, mas a urina até pode espertar os espiritos sonolentos!!
Nao sou dessas coisas de dia da mulher ou leviandades do tipo!! Obrigada no entanto pela intençao.
7 comentários:
O progresso, o desenvolvimento, os investimentos sonhados e promovidos pela gente camararia nao se preocupa fundamentalemente (até odeia) do patrimonio antigo!! Quebraram e continuam a quebrar o que consideram "bedjo" e fora de moda. A destruiçao do Café Royal como de todo o prédio colonial incarna bem a afirmaçao do "arrivisme" (o pito que nunca viu canhoto) e do vandalismo como da pobreza cultural estampados pelos politicos autarcicos como alias nacionais. Mesmo se era um bem privado, nao deveriam ter autorizado a destruiçao (aparentemente as escondidas)desta peça da historia local, um dos raros sitios de convivialidade e de mixidade social no centro da cidade. Deixaram um buraco agressivo para a visao e as recordaçoes. De que rosto sonha Mindelo?!! Aquele do mundo rico e vazio!! Mas ja nao sera Mindelo de certeza...
Ariane, é claro que o Município é responsável por deixar que situações dessas aconteçam; mas ela não é, certamente, guardiã da consciência cívica e cidadã, não…
A questão da protecção do património é candente, sim… É evidente que temos de amar a nossa terra e acarinhá-la. Será que estas pessoas fariam a mesma coisa em Boston, Paris, Porto, Nante, Londres ou Lisboa?
Pois, certamente que não. Porquê? Temos de amar e estimar o que é nosso…
Ah, já agora; isso é um crime de conspurcação; além de que as pessoas que exibem as suas partes intimas em publico poderem, eventualmente, ser acusados de um crime de natureza sexual (exibição).
Dia bom!
Entao quem deve ser o guardia a nao ser o Municipio? A consciência individual nao tem o poder directo de impor o respeito do patrimonio cultural e das regras de preservaçao. A nao ser o poder de denunciar tais praticas. O unico poder que poderia realmente ter neste caso o individuo consciente é o financeiro. Se assim fosse alguem teria feito.
Bonne nuit...
Já dei para este peditório no Blog do Djinho Barbosa.
O que aí temos é assumpção da nossa mediocridade (se calhar todos os povos têm um seu lado assim, mas como diz o ditado, com o mal dos outros...). A instalação de um mictório em plena rua, nem é ofensivo, nem é hilariante, é surrealista, é tão distorcido e tão destituido de senso que nem ouso perguntar quem o colocou lá, por que razão deixaram colocar, e por maioria de razão por que não o tiraram. A coisa é tão dolorosamente patética, que só me resta dizer que não acredito no que vejo. Isto, claro está, partindo do princípio que tudo isso não passa de mera manipulação bloguista, de uma montagem para nos fazer falar à toa. Por isso não me vou alongar muito mais.
Abçs
ZC
Cunha,
Conhendo as gentes de S. Vicente não me admira nada que, perante o uso reiterado do local para a «mijinha» (e a que a cor do chão parece indiciar isso), alguém tenha colocado o mictório no local.
É típico do humor Mindelense…
As razões? Poderão até ser tão-somente as de fazer rir ou de dizer «basta» – mas dá que pensar.
O mictório não deve ter ficado lá muito tempo, não...
Abraço fraterno
Ariane,
Percebo-te; mas continuo a pensar que «devemos ser polícias de nós mesmos» (Jean Cruet).
É que não devemos pagar o mal com o mal, a omissão alheia com a nossa falta de consciência ou civismo.
Espero que tenhas tido um bom dia da mulher cabo-verdiana.
Kisses aqui das margens do Tejo.
Para mim é mesmo anecdotico e a presença do mictorio nao deve desviar a palavra das boas questoes!! Aqui a questao é colectiva, e a responsabilidade esta pendurada no que esta em frente : o municipio!!
Nao falo aqui de pagar o mal com o mal, mas a urina até pode espertar os espiritos sonolentos!!
Nao sou dessas coisas de dia da mulher ou leviandades do tipo!! Obrigada no entanto pela intençao.
Um bom fim de semana a todos
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