terça-feira, 1 de julho de 2008

  • SONO DAS CASAS DE PALHA
No tecto as telhas fenecem.
Languidamente
a chuva canta no silêncio
como virgem descoberta…

Na eternidade de Prometeu
a lanugem do corpo é um lapso, diz-me.

Chove…
Na miragem da imagem Elohim
oxidou o sonho.

O barro ignorado sente-se desvanecer
gota a gota. O corpo nada na cama...

Nas lágrimas do erro latrítico a alma
evapora-se no pranto.

  • William Turner, Agrippina landing with the ashes of Germanicus

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