- KYANDA
Brilha, brilha na noite obscura
e só um desejo se canta…
É a morna de um buraco negro
– diz na sombra um filho da Kyanda.
– Não!, é a dor de um micróbio
a dormir só no pulmão de Amenófis IV
– torna o meu poeta.
Vê-de bem: é a cidade dormida
em excelente abandono;
sim, escutai os gemidos negros e pungentes
a rufar o despertar dos juízes indigentes…
– diz ainda a voz que me canta.
Eu, olho-os e digo de pena:
– na noite que me circunda
há um amordaçado à espera de ser vigia,
de bramir a espada, com ou sem venda.
e só um desejo se canta…
É a morna de um buraco negro
– diz na sombra um filho da Kyanda.
– Não!, é a dor de um micróbio
a dormir só no pulmão de Amenófis IV
– torna o meu poeta.
Vê-de bem: é a cidade dormida
em excelente abandono;
sim, escutai os gemidos negros e pungentes
a rufar o despertar dos juízes indigentes…
– diz ainda a voz que me canta.
Eu, olho-os e digo de pena:
– na noite que me circunda
há um amordaçado à espera de ser vigia,
de bramir a espada, com ou sem venda.
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