terça-feira, 19 de maio de 2009

  • O PÓ DAS ESTRELAS
Lembra-te, ó homem! Tu que és amante.
Quando escutares d´Ela: “Tenho saudades tuas…”
não temas, não te espantes na hora-fenda.
O que te penetra os tímpanos e alma
é o rugir do útero-sonho,
o ressoar da tua genealogia, o adubo da eternidade.

Lembra-te, ó homem. Quando chegar a hora…
Abre a boca, e sorve a seiva do pó das estrelas.

Imagem: Amor, Gustav Klimt (1895)

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