terça-feira, 5 de maio de 2009

  • DEUS EM 123 MILHÕES
123 milhões de euros, fazem os pobres europeus sonharem que o amanhã pode ser melhor – mesmo que não seja um amanhã que cante. É a síndrome da falência do Estado Social? A ideia de reedição do Bloco Central em Portugal parece dizer que sim. Mas isso não é admisível, tem de haver soluções para além da Fortuna. Para isso existem os políticos – exige-se arte, e não sorte. Bem, até este – como demonstra Jean-Louis Boursin em As Estruturas do Acaso – é mais do que pensamos que é. Mas isso é uma outra conversa. E se todos pedirem a Deus para ganhar esses milhões, o que fará o bom Deus? Será que jogará aos dados ou ao um-dó.li-tá? Enstein deve ter razão… afinal. E se Deus reside no pormenor, um cheque de 123 milhões de euros não é um pormenor. Logo... As máximas são, não raras vezes, meras falácias

Imagem: Van Gogh - Loteria estatal (1882)

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