segunda-feira, 29 de setembro de 2008

  • ELA CAMINHA EM FORMOSURA
Ela caminha em formosura, noite que anda
num céu sem nuvens e de estrelas palpitante,
e o que há de bom em treva ou resplendor
se encontra em seu olhar e em seu semblante:
ela amadureceu à luz tão branda
que o Céu denega ao dia em seu fulgor.

Uma sombra de mais, em raio que faltasse,
teriam diminuído a graça indefinível
que em suas tranças cor de corvo ondeia
ou meigamente lhe ilumina a face:
e nesse rosto mostra, qualquer doce ideia,
como é puro seu lar, como é aprazível.

Nessas feições tão cheias de serenidade,
nesses traços tão calmos e eloquentes,
o sorriso que vence e a tez que se enrubesce
dizem apenas de um passado de bondade:
de uma alma cuja paz com todos transparece,
de um coração de amores inocentes.
Lord Byron
.
  • Imagem: Foto de uma bela Mindelense dando as boas vindas à chuva, na Praça Nova do Mindelo. Ah!, quando eu era menino, também eu desnudava a alma à chuva no Mindelo; ainda o faço..., mas em terra-longe...

2 comentários:

Anónimo disse...

ah pois dr.,o seu comentàrio quanto a essa imagem ,fez-me lembrar o que eu costumo dizer quando chove cà em portugal: tchuba li ta lembram terra ,pk tudo bès k binha ami im ta bixti nha fato banho, im ba toma banho,agu tchuba sàbi sem manha,e tèm um kusa djam toma banho di tcuba tcheu bès nem im ka ta constipaba,mas li na portugal uff,è um tchubinha alguèm ta doenci,è por isso que eu digo sempre k eu adoro esse blog ,pk me faz lembrar muito a minha terra,obrigado a todos k trabalham para k este blog

Virgilio Brandao disse...

Marisa,
espero que não andes assim tão livremente à chuva...

:-)