- RES SCIENTIARIUM
Sou todos os oráculos do Mundo!
E que importa ser a hora,
se o que sonhas te mata a cada segundo?
Porque não és, ser e hora?
Sou todos os Quixotes
do universo, só há um que não sou
— sorri para mim, todas as manhãs…
Estou para quebrar o espelho!
Sancho chega de férias,
talvez hoje, na encosta da bruma
que traz o Cristo martelado de Lua
— p’ro espelho, meu uso —
e a foice a que não escaparei.
Sou, afinal, o meão de Deus!
E quero o contrário!
Sim, disso e de tudo!
Justo seria se Ele me adorasse…
Sou e serei, como já fui estrela e rosa,
todas as coisas dos mundos!
Pergunta a Siddhartha, a Lavoisier,
ao próprio ICTUS
— a todas as achadas que te emergem
se eu não estou inscrito nas coisas
desde a fundação de ti.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 2:17:00 da manhã
Etiquetas: my poetry
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário