- DOMINUS PRIMUS
Agrippa, nas sombras surdas dos dias,
no silêncio manes do Tibre,
nos despojos dos brutos de todos,
numa lealdade funda, negadora de si,
construiu as vias de Roma, Belém e Augusto
sem mácula de ser res publica, sombra,
edificador de um Rubicão de lealdade.
Sabiam: os Caios divinos, o frater dantesto
— o imortal, a pena de toda a gloria… —
que o seu construtor era o voluntário número dois.
E foi primeiro, abrir as portadas
e receber as chaves do Domimus que desconhecia
aquele que ter-lhe-á dado, de novo,
a Toga púrpura de número dois nos céus,
a Valhalla enamorada da fidelidade.
E escutei, vindo dos confins do Shamayim:
— Ó Dominus primus! sou segundo, serei
segundo, somente do conquistador da República.
E o Dominus deu-lhe a Capri dos céus.
E lá esperou o assentamento do seu Divus
com a coroa de louros na mão…
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 12:50:00 da manhã
Etiquetas: my poetry
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário