terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A RÁDIO EM CABO VERDE

Oiço os veteranos da Rádio de Cabo Verde, e algumas críticas demolidoras – a oposição não faria, não tem feito melhor – sobre a política da comunicação social. Dá que pensar, e pensar a sério. Fica, aos que trabalham na comunicação social cabo-verdiana – aos jornalistas em particular – este pensamento de Eça de Queirós: "A actividade do jornalismo nunca deve abrandar, a sua consciência deve ter sempre o mesmo vigor, a sua pena o mesmo colorido, o seu sentimento moral a mesma justa intensidade."

A comunicação social é o “quarto poder”? Parece que ainda estamos longe, longe da independência necessária – restará a consciência dos homens e das mulheres que assumem o papel de informar e de contribuir para formar os cidadãos. Sim, a taxa de radiodifusão é uma necessidade que se impõe e se justifica – tem é de ser repensada no quadro de uma economia de mercado.

Imagem: A Volksempfänger - receptor do povo (ideia de Goebbels...). O Wolkswagen da comunicação.

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