- JOB XXI PARA A MULHER
Tem o peso das ramas de kratos, o mundo.
O teu aroma fê-lo pele do beijo,
alma que frigia nas horas.
Que atrevimento! Escolher…
A única escolha te enforma, sabes?
Lares, aí: espreita de dentro — constrói.
"É o que ela faz", dizem-me os de Ai
com a tarde a cair, junta, justa de dor.
Tem o peso do mundo, esse tu
que transportas,
sabes?
Ah, sabina de mim! dá-me,
dá-me a tua mão,
tua fenda,
teu ai!
A morte vai almoçar, hoje.
O Apocalipse, por fim veio, nu.
Verá o Tejo, o Atlântico sul e mais.
Dei-lhe veneno, e sorri.
Sorri para mim…
Venari, lavare, ludere, ridere, occest vivere
— aconselha-me, grato de raízes.
Aprendemos, com os deuses
— depois de morrerem,
não é, ventre dos meus cantos?
sábado, 26 de dezembro de 2009
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 8:23:00 da tarde
Etiquetas: my poetry
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário