sábado, 26 de dezembro de 2009

  • JOB XXI PARA A MULHER

    Tem o peso das ramas de kratos, o mundo.
    O teu aroma fê-lo pele do beijo,
    alma que frigia nas horas.

    Que atrevimento! Escolher…
    A única escolha te enforma, sabes?

    Lares, aí: espreita de dentro — constrói.
    "É o que ela faz", dizem-me os de Ai
    com a tarde a cair, junta, justa de dor.

    Tem o peso do mundo, esse tu
    que transportas,
    sabes?

    Ah, sabina de mim! dá-me,
    dá-me a tua mão,
    tua fenda,
    teu ai!

    A morte vai almoçar, hoje.
    O Apocalipse, por fim veio, nu.
    Verá o Tejo, o Atlântico sul e mais.
    Dei-lhe veneno, e sorri.
    Sorri para mim…
    Venari, lavare, ludere, ridere, occest vivere
    aconselha-me, grato de raízes.

    Aprendemos, com os deuses
    depois de morrerem,
    não é, ventre dos meus cantos?

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