sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

  • O PIOR E O MELHOR DO MUNDO EM 2008
Por esta altura ocorre a toda a gente – é quase uma tradição do mundo novo e global – de eleger os melhores e os piores do Mundo. Não vou ser excepção, e vou dizer o que, para mim e a minha visão do Mundo, foi o melhor e o pior de 2008. Uma única escolha, minha, pois a opinião dos demais nisso não me importa para nada neste aspecto: é uma decisão ditatorial e com a justiça de mim mesmo.

Assim sendo, elejo como A INDIFERENÇA como o pior de 2008 – basta olharmos para um espelho (não!, não precisa de olhar para os outros, para o Mundo), sermos juízes e carrascos de nós mesmo para percebermos da Justiça desta minha decisão.

Nesta mesma linha de pensar e sentir o Mundo, não poderia deixar de eleger ANGELINA JOLIE como a melhor pessoa de 2008; quer pelo seu combate à indiferença no plano institucional – enquanto Embaixadora da Boa Vontade da Organização das Nações Unidas – que no plano das suas acções pessoais em prol dos mais pobres entre os pobres. Do Sudão ao Líbano, passando pelo Equador, Tailândia, Paquistão, Chade, Costa Rica, Tanzânia, Cambodja, Índia, Namíbia, Serra Leoa, Sri Lanka… a sua presença, humana e financeira, é sentida na realidade das pessoas, de pessoas concretas que vem as suas vidas tocadas pela sua solidariedade activa e incondicional. Até nos Estados Unidos – aparentemente não necessitado de ajuda – o seu humanismo e preocupação se faz sentir e, por exemplo, promove a defesa de crianças filhas de imigrantes em processos de expulsão.

E Barack Obama? – perguntar-me-ão. Tem-se, quase unanimemente (serei eu o quase?), Barack Obama como a figura do ano. E perguntarei: – Porquê? Sim, que fez Barack Obama (além das suas promessas eleitorais e de semear a esperança de um renascimento da América), para melhorar a vida das pessoas, de pessoas em concreto? A resposta é… candidatou-se à presidência dos Estados Unidos e ganhou; nada mais. Protagonizou o facto mediático do ano, é certo; mas a vida vive-se nos locais por onde Angelina Jolie andou – tem andado há anos… – e fez a diferença, muitas vezes entre a vida e a morte, entre a esperança e a desesperança. Fez e faz a humanidade acreditar que existe, ainda, uma humanidade humanizada. Imaginemos que, seguindo o seu exemplo, as pessoas abastadas do Mundo adoptassem uma criança órfã, só
uma. Imagine… Para mim, é, de todo e definitivamente, a personalidade do ano. Avé Angelina!
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  • Imagem: Angelina Jolie consolando uma criança

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