terça-feira, 15 de setembro de 2009

  • O(s) MENINO(s) DE OIRO 1
Vem aí a crise dos quatros candidatos? O menino de oiro de Santa Catarina ainda não disse a sua última palavra, não. Não acredito que Carlos Veiga quisesse condicionar somente a sua candidatura às presidenciais, com o anúncio da sua renúncia às presidenciais, não… nem que Mário Matos, antes do mesmo de Carlos Veiga fazer esse anúncio (possibilidade essa que andava correr por aqui, aí e acolá), se tivesse apressado — pois foi extemporraneo, a não ser que estivesse a tentar condicionar essa ideia do líder e favorecer um outro candidato — a dizer que o que o Carlos Veiga queria era candidar-se à liderança do MPD para depois se apresentar às legislativas.

A decisão do Primeiro Ministro José Maria Neves será de quem pesa mais ou de quem pensa mais? De Pilatos ou de sacrifício, em nome do partido e/ou dos interesses da Nação? A ver vamos; e se a razão e a lógica imperarem, os puzzles não valerão de nada. É que a crise pode ser não dos quartro candidatos, mas sim dos cinco, com o Delfim na sombra e o adversário, candidato putativo, no recato e sábio silêncio. É que, bem vistas as coisas, o Jorge Santos bem que poderá vir a ser o candidato do MPD às Presidenciais (a Isaura Gomes fica nas sobras, à espera que o candidato putativo possa, em dadas cirscuntancias, dizer não e deixar-lhe espaço para um embate com Jorge Santos pela nomeação às presidenciais).

O menino de oiro de Santa Catarina, o homem novo, do tudo novo, até do Mundo… tem a palavra. Por agora, segue as pisadas do Carlos Veiga e a sua candidatura à liderança do PAICV terá uma lista única (porquê é que se insiste nessa lógica de falsa união, de não existência de rupturas necessárias, de travar caminho ao futuro?). Ninguém quer se queimar e tentar ser líder — esquecem-se do percurso político do líder, pois claro! — pois os barões querem a presidência, os mais capazes estão condicionados pela sua capacidade e o homem da pombas assadas ainda lambes as feridas ulissianas.

E se, depois das eleições para a liderança do partido, o líder vier a dizer que sim Senhor, se candidata, ou que devem ser os militantes (num assomo de democracia interna) a decidiram quem deve ser o seu candidato? Possibilidades, interesantes e calculáveis, de todo. A natureza humana, ao contrário do que pensamos, é previsivel e quando mete um pouco de probabilidades as coisas tornam-se uma espécie de matemática social. Não é uma questão de adivinhar, de se fazer de Oráculo de Delfos, nein!
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1 O(s) Menino(s) de Oiro passa a ser uma rubrica sem dia, hora e data marcada aqui no Terra-Longe.

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