terça-feira, 1 de setembro de 2009

  • MEMÓRIAS DA INQUIDADE — MAIS DO QUE SILÊNCIO
Há coisas que Deus – e esta é das poucas certezas que tenho – nunca aprovou nem aprovaria. Bispos nazis, saudando o infame Adolfo Hitler! Facto da História. Há coisas que não se devem esquecer, pois são inexplicavelmente infames e contra a natureza das coisas e de situação. — «De que serve ao homem ganhar o Mundo inteiro se perder a sua alma?» – dizia o Nazareno aos seus discípulos. Caramba! Que tirassem a sotaina e adorassem Nossa Senhora d´boca vrôd pa tchom!, que fossem a Igreja do Silêncio mas não silenciada, mártires, escravos, pedaços de barro, cinzas em Awschvitz, Treblinka, Buchenbald, Birkenau… que renegassem o Cristo em voz; mas não assim! Não sabiam eles que (re)crucificavam Cristo a cada levantar de braço, a cada momento de silêncio e de cumplicidade com a guerra e o extermínio de inocentes?

Será que estes bispos leram Ad Scapulum e o Apologitcum de Tertuliano, a Suplica a Favor dos Cristãos de Atenágoras de Atenas, os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, as epístolas paulinas? Sepulcros de sotaina! Homicidas por omissão! Se estes pastores eram cristãos, eu sou Longino cravando a lança assassina no coração de Jesus Cristo; sou Satanãs! Summa injuria! O connatus essendi não explica tudo; não!
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Imagem: Bispos nazis, saudando Adolfo Hitler

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