- VÔT NA MON, COSTA NA TCHOM
Antes, falava-se de “vitória na secretaria”; agora – com tantas impugnações judiciais de candidaturas –, se calhar, teremos que começar a falar em “vitória antecipada no Tribunal”.
É uma questão de linguagem. Ou será que a linguagem não migrou de um universo para outro, por serem mais ou menos a mesma coisa - análogas? Ópio de e para o povo? Dá que pensar. Ah, se dá!…
Futebol e política?
Não, não é futebol e política. É futebol e bundabol, pois o povo leva o pontapé é mesmo aí. Mas só depois de votar, é claro. Vôt na mon, costa na tchon; sem mais. E leva cada bailinho, o povo… Agora, não é o da Madeira, nem de Ronaldos, Ronaldinhos e Pato que stá na moda, não; é o do pós idos de Maio.
Ah, não esquecer o bilhetinho julgador chamado voto que deveria dizer: costa na tchon, Vôt na mon; assim mesmo. No more bundabol! Deveria ser o grito do Ipiranga dos cidadãos. Na Sexta-feira as coisas inverteram-se aqui em Lisboa. No Estádio da Luz, o que houve foi mesmo bundabol aos sócios do clube da Águia.
Com os três assim, a do Mindelo, deve ter levantado voo. Sem três-café na área.
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