domingo, 15 de novembro de 2009

  • NADEJDA

    Escrevia uns poemas, e parei: ouvia Nadejda de Solange Cesarovna. Não percebo russo, mas gosto da música… mas depois, perguntei-me: o que está esta Calíope crioula a cantar? O que anda a dizer? Não pode ter nada a ver com a Nadejda que me recordo sempre que ouço a música: Nadezhda Krupskaya, a mulher de Vladimir Lenin. Lá fui à Enciclopédia da História da Rússia ver, se encontrava uma outra Nadejda… e não encontrei. Se estivesse aí em CV, procuraria essa síntese de Calíope, Flora e Vénus para me explicar o que diz a música, mas como eu estou longe, vou ter de perguntar a um dos meus amigos entendidos em russo.

    Odeio não perceber as coisas, e a razão das coisas, também. Mas chegarei lá, e ter esperança é um bom princípio. A mulher de Lenine chamar-se Esperança, é curioso, não é? Agora, é tempo de ouvir o Debate Africano na RDP-África. Logo is another day, lá diria a Scarlett O’Hara.

    Imagem: Nadezhda Krupskaya, mulher de Vladimir Lenin sentada à sua secretaria de trabalho (Enciclopédia da História Russa)

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