segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

  • A CRISTINA O QUE É DE CRISTINA
A Ministra das Finanças, Cristina Duarte, anunciou a criação de uma instituição bancária com o objectivo de combater a exclusão social que é estrutural em grande parte por causa da exclusão financeira. É uma boa ideia e que se deve aplaudir pois o Estado assume, deste modo (ainda que de forma mediata), o que tem sido uma das lacunas fundamentais do programa social nacional.
.
Agora, tal deve ser enquadrado num programa social abrangente de combate a pobreza, nomeadamente a estrutural e geracional. É disto que o país precisa: de boas ideias que, no plano prático, dignifiquem a vida das pessoas e ajudem o desenvolvimento da nação. Faço vénias à iniciativa e fico a espera de mais; de mais porque o país precisa de mais e de melhor.

5 comentários:

Anónimo disse...

Gostei da medida, pois o micro-crédito já tirou milhões da miséria.

Esperemos que corra bem também em Cabo Verde.

Virgilio Brandao disse...

Sim, esperemos que sim.
Abraço Amilcar

Anónimo disse...

Eu espero somente que nao vejam no meritorio micro-credito uma nova fileira para os espertinhos "homme-liges" (escravos) da clientela politica de ganhar dinheiro facil sempre a custa dos mais carênciados desafortunados raia miuda de Cabo Verde. Se for mais um programa falido de "luta contra a pobreza" a maneira dos MPD da primeira vaga ou outra forma de manipular a depressao economica cv, sejamos alertas e incorruptiveis, iguais aos policias americanos que nos anos 20 lutavam contra a contrabanda de alcool!! Os "Al" e os "Don" pululam na tapadinha.

Virgilio Brandao disse...

Vamos fé, Ariane: fé nas pessoas e nas suas capacidades. Um pouco mais de fé...

:-)

Anónimo disse...

Nao estou nem no pessimismo, nem no teu idealismo, Virgilio! Estou na realidade que nos deram a contemplar anos apos anos, les uns et les autres, e sabes estou também do outro lado da fronteira e posso ver ambos os panoramas, como tu alias e muitos outros. O que vejo, todos também o vejam. A fé esta ou nao em cada um mas nao é de nenhuma forma uma garantia colectiva de seja o que for. Prefiro o questionamento ilustrado que realça a capacidade de reagir dos seres, que desconforta a "boa" fé, que aguda a necessaria prudência e circonspecçao. Por onde se perdeu a capacidade frontal e instinctiva de xintir dos Cabo-verdianos? Na fé celeste?!! Nao em si mesmos penso eu porque em nôs mesmos esta o problema como também a soluçao.