- A FUNDAÇÃO DO MUNDO
e, aflito da penumbra-sonho que te transformaste,
pergunta: – «Onde andam os teus passos leves
para me dizerem que sou as plantas dos teus pés?
Sim, um dia teu fende as bases do meu universo
– esse que grita, grita, e grita!… até se tornar sangue
derramado, inocente e teu antes da minha fundação
a olhar-te, explodindo no rebanho negro de sonhos.
Onde, onde param os seres que me geras no silêncio?»
Acordo com o mundo, essa coisa finita, frágil e tua
– borbloeta azul nas tuas mãos, no centro da tua voz.
Imagem: Avenging Angel, Akerra
1 comentário:
Quem já não vai dormir, por agora, sou eu.
Acordei para trabalhar .. .... e dou uma vista de olhos no teu blog.
Leio este poema e deleito-me com ele.
Bjos.
Anita
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