Esta manhã, a minha alma grita à forma de Deus sobre a terra:
– «[…] a tua voz tem a doçura dos rios maduros, e a firmeza do oceano quando jovem; o balanço da cotovia.»
Imagem: Fair Rosamund - John Williams Waterhouse (1917)
segunda-feira, 23 de março de 2009
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 10:31:00 da manhã
Etiquetas: estados de alma, humana conditio, longitude, my poetry
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5 comentários:
Oi Virgílio,
Emudeceste-me! Li e reli." A TUA VOZ TEM A DOÇURA DOS RIOS E A FIRMEZA DO OCEANO QUANDO JOVEM; O BALANÇO DA COTOVIA ...
fiquei mesmo sem fôlego.
( O nosso Joninhas tem razão) e, por isso anda "o peixinho um bocado enciumado". Perdoe-me Joninhas! Adoro os escritos do VB.
Aguardo sempre mais, ok Virgílio.
Prometes-me?
bjo,
Anita
Anita,
Ficamos mudos por várias razões nesta vida. Fico feliz por, ainda que por um momento, os meus versos tenham trazido beleza à tua alma. Para isso se escreve.
Não sei se posso fazer essa promessa, pois poderei não poder cumprir com ela. Sempre, é uma forma demasiado extensa... pois, como diz Borges, la vida es corta
Beijos :-)
Gostei da primeira parte "(...) a minha alma grita à forma de Deus sobre a terra(...). À forma de Deus sobre a terra... Só pode ser a Mulher, segundo os teus dizeres, Vírgilio!
Que lindo e sublime!
Porquê os demais berdianos da Terra-Longe não deixam vir ao de cima o lado belo e carinhoso que têm, ao invés de praticarem VDG, ah VB?
;)
Dia bom
Ah, Jessica!...
Diz-me, o que é VDG?
À tua pergunta: só te posso dizer que não é possivel oprimir as margens de um rio.
:-)
VB, VDG é a abreviatura da moda em CV, para designar a violência doméstica baseada no género.
Era bom que na Terra Longe as margens dos rios não fossem oprimidas...
Põr-de-sol bom.
;)
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