domingo, 22 de março de 2009

  • O MEU POETA E EU

– VB, diz-me: quando é que ser bom e ser justo não se torna uma forma de iniquidade? – pergunta-me o meu poeta.

Sinto-me gráfico.

Não há logos que que chegue, não há logos que chegue – só tu: a sua genealogia repentina. No sopé dos montes, estaciono a alma, despojo-a de armas e fecundo-me de ti numa multidão de tranças inesperadas. Queria ser uma maratona – hoje, sempre.

Não, não me sinto gráfico: sou gráfico, agora – na genealogia.

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