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- Imagem: Trajano, o Optimus Princeps antonino.
Cicero discursando contra Catilina no Senado.
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Portugal e a Europa em geral atravessam uma depressão demográfica que, neste momento, é mais do que conjuntural. É sintoma de algo mais do que parece – dir-me-ão.
Portugal, que anuncia politicas de incentivo à natalidade, aprovou a lei de liberalização do aborto – que irá, certamente, fazer nascer muitas crianças... –, não tem uma política para as famílias numerosas (como acontece, v.g., em Espanha), o desemprego grassa entre uma juventude sem horizontes e outras coisas mais...
E depois, há coisas preciosas como o facto de o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) de um preservativo ser de 5%. (noutra perspectiva, acho que deveriam ser gratuitos – na verdade até são oferecidos nos Centros de Saúde mas as pessoas preferem comprá-los) e o de IVA de uma cadeirinha de automóvel – obrigatória para o transporte de crianças até aos 12 anos – ser de 21%.
Os imigrantes (que parecem gostar de gerar e de parir filhos), que nos últimos anos têm contribuído para o aumento da taxa de natalidade em Portugal e em outros países da Europa, são agora vistos como personas non gratas no velho continente.
Se aliarmos esta realidade com o facto de que se pretende expulsar 8 (oito) milhões de imigrantes «ilegais» da União Europeia – crianças inclusive – se poderá chegar à conclusão de que a Europa não gosta de crianças.
É, de todo, uma falácia. Mas que parece, parece. O que sei, isso sim, é que os países ricos sofrem de depressões demográficas pela simples razão de que trocam o valor de uma família com filhos ou numerosa por contas bancárias recheadas, «sucesso» e outras coisas fungíveis.
É a doença dos ricos, a crise da abundância que afecta a vida; a Europa envelhece não somente nas estatísticas mas na alma. O velho mundo é, cada vez mais, um mundo de coisas, sucata e dinheiro; as pessoas ficam em segundo plano assim como os demais valores da humanidade.
Mas, é uma inevitabilidade, a Europa está condenada a ser uma Europa mestiça. Os europeus, assim como os africanos, não conhecem a sua história ou tentam ignorá-la – como os Senhores Berlusconi e Sarkosy. Mas não é que o Imperador romano Caracalla – que publicou o «Édito de Caracalla» – era filho de pai africano (Septimius Severus), mãe síria (Julia Domna) e nasceu em França (Lyon)?
Esse tornou cidadãos romanos todos os homens livres do Império Romano; agora esses engravatados detentores do seu legado – e uma multidão de políticos sem memória, alma e coração a não ser nos números e no dinheiro – querem expulsar da EU quem quer sobreviver. Saberão essas alminhas a origem das normas que regem a sua sociedade – quem foi que criou parte substancial delas? Não, não foi Napoleão – não; antes, sim antes. O Sol nasce todos os dias, mas a vida é pejada de surpresas. Ah, essa Europa de herança mestiça que não sabe de onde vem...
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Etiquetas: direitos humanos, história, humana conditio, narcisismos, pensamento, perplexidade, politica, sociedade
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Etiquetas: beleza, en español, estados de alma, história, prazer
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Etiquetas: África, beleza, cultura, humana conditio
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Etiquetas: beleza, cultura, humana conditio, liberdade, longitude
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Etiquetas: apologia, cultura, liberdade, pensamento
Nay, Lord, not thus! White lilies in the spring,
Sad olive-groves, or silver-breasted dove,
Teach me more clearly of Thy life and love
Than terrors of red flame and thundering.
The hillside vines dear memories of Thee bring:
A bird at evening flying to its nest
Tells me of One who had no place of rest:
I think it is of Thee the sparrows sing.
Come rather on some autumn afternoon,
When red and brown are burnished on the leaves,
And the fields echo to the gleaner's song,
Come when the splendid fulness of the moon
Looks down upon the rows of golden sheaves,
And reap Thy harvest: we have waited long.
Oscar Wilde
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Etiquetas: apologia, pensamento
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A discussão em torno do Imposto sobre Consumo Especial - que teve lugar na Assembleia Nacional e que segui através da RCV - é a prova provada, passe o pleonasmo, de que alguma coisa está mal no sistema político cabo-verdiano, nomeadamente na Constituição económica e na forma se vê o exércicio do poder.
O sistema coloca – como já tenho defendido noutras alturas – o Governo refém da oposição e, em certa medida, com pouco margem de governabilidade quando a política fiscal é determinada ou depende da «boa vontade» ou interesses políticos da oposição.
Há alguns anos o Primeiro Ministro José Maria Neves disse que «a Constituição está errada», neste contexto de análise da Constituição económica. Estava errado – e continua a estar, se ainda pensar assim – sobre a Constituição «estar errada»; mas estava e continua a estar certo e coberto de razão sobre uma coisa: o sistema é anacrónico e antidemocrático.
É uma evidência que a Constituição deve ser alterada no sentido de permitir a aprovação das leis de carácter económico e fiscal por maioria simples, pois como está é uma entorse grave às regras básicas do sistema democrático. Quem é eleito e tem maioria parlamentar que o sustente deve governar de acordo com as suas escolhas e, depois, ser julgado pelo povo nas urnas.
O controlo parlamentar da acção politica do Governo não pode nem deve ser uma força de bloqueio da governação de quem foi legitimado pelo povo para isso. E caímos no paradoxo de uma medida – que me parece correcta no plano dos princípios – ter uma maioria parlamentar ao seu favor e nenhum voto contra (o MPD absteve-se) e não ser aprovada no Parlamento.
Na verdade, além de uma aristodemocracia, Cabo Verde vive num sistema político que é uma democracia de partidos e não uma democracia do povo; uma democracia em que, em questões fundamentais, é a oposição que determina o rumo das decisões. É, claramente, um anacronismo de desenvolvimento democrático.
A abstenção é, claramente, uma desresponsabilização da decisão. Se se está de acordo, diz-se que sim, senão – não. Uma oposição com ambições de governar deve ser clara, não deve se remeter a um limbo de opinião/decisão.
O que estranho, verdadeiramente, é o Governo – através do partido que o sustenta, o PAICV – não ter, ainda, avançado com uma proposta de revisão da Constituição nesta matéria. E o MPD que não diga que não, pois não será sempre oposição e não terá a bênção da maioria qualificada de 1992. É claro que há juízo evidente sobre este mecanismo, criado em 1992; mas deixo isso para reflexão individual.
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Há cinco dias que penso num problema e procuro, qual mineiro do pensamento, a sua solução – andava a pairar por aí, algures; apareceram-me quatro soluções possíveis, mas todas frágeis, desadequadas como legionário sem sandálias.
Até há pouco. Encontrou-me fumando um cigarrillo negro e espreitando o céu à procura de uma estrela. Apareceu, como um orgasmo de novidade experimentada, como um fogo consumidor e abrigou-se em mim a modo de epithalamium de nós.
Ah!, nem todos os prazeres, assim como nem todas as coisas deleitosas, convêm à toda espécie de pessoas. É que, na verdade, existe uma espécie de princípio de Peter, uma desigualdade natural, na curva da alma. Há momentos assim, sim...
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Etiquetas: beleza, longitude, narcisismos, pensamento, prazer
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Etiquetas: apologia, direitos humanos, humana conditio, pensamento
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Etiquetas: história, humana conditio, politica, sociedade
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Etiquetas: beleza, cultura, humana conditio, natureza, prazer
«Em Cabo Verde qualquer Governo deve governar com humildade. Cabo Verde só é compatível com uma governação humilde» - Cristina Duarte, Ministra das Finanças e Administração Pública de Cabo Verde durante debate na Assembleia Nacional.
A Ministra Cristina Duarte é o que se poderá chamar uma parlamentar nata. Gostei de escutar, através da RCV, a sua perfomance na Assembleia Nacional. Defendeu bem e com substância a sua dama - o Governo (e o grupo parlamentar do PAICV) deve sentir-se orgulhoso por ter alguém com as qualidades reveladas no seu seio. Não me parece que seja remodelável...
A seguir com atenção, pois poderá vir a ser uma boa substituta do actual Primeiro Ministro.
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Etiquetas: apologia, pensamento, politica, prazer, sociedade
«Qual é o grande problema que nós temos no mundo desenvolvido hoje? É o preconceito contra a imigração. E o que é o preconceito contra a imigração? É o medo de perder seu status quo, é o medo de perder o emprego, é o medo de ter alguém ocupando o seu espaço. Isso hoje é um problema extremamente sério em toda a Europa e só há uma solução para isso: Não é proibindo os pobres de irem à Europa, é ajudando a desenvolver os países pobres.»
Lula Inácio da Silva, Presidente da República Federativa do Brasil
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Etiquetas: apologia, direitos humanos, justiça, sociedade
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Etiquetas: apologia, direitos humanos, justiça, liberdade, sabia que?... sociedade
A União Europeia decidiu banir a pesca do atum no Atlântico e no Mediterrâneo pois, no seu entender e no de especialistas na matéria, a espécie está em perigo. A EU tem uma quota de 16,779.5 toneladas de atum por ano.
No último ano alguns países europeus, como Portugal, França, Espanha, Grécia, Itália e Malta ultrapassaram em 25% essa quota permitida. O atum, muito usado para o sushi – na Europa, Japão e Brasil – chega a custar nos mercados especializados do Japão cerca de 100.000 dólares, dependendo da sua qualidade (baixo nível de gordura), cada grande atum.
Países como Cabo Verde, cujas águas são um corredor de migração dos atuns, aplaudirão essa medida pois a pesca desenfreada dos europeus no Atlântico prejudica em muito o futuro dessa espécie no arquipélago. A proibição entra em vigor na próxima semana, pois este mês de Junho é crítico nesta questão e a EU sabe isso. Pena é não ter decidido que a medida entrava em vigor de imediato e antes de uma delapidação do pescado existente...
Afinal, de Bruxelas sempre chegam algumas notícias boas. Só espero que não se lembrem de pedir a Cabo Verde para alinhar na sua proibição – é que a capacidade de pesca do país é incipiente e necessária à sobrevivência dos pescadores e da pequena indústria nacional. Usando as palavras de Ichiro Nomura (Director-Geral Adjunto para as Pescas da FAO), «In the developing world, fishing plays a crucial role in reinforcing household food security, improving nutrition, and providing income. In light of rising world food prices and growing concern over the wellbeing of some wild fish stocks, we can afford less than ever to allow IUU (Illegal, Unreported and Unregulated) fishing to impact these communities».
Ah, e espero, também, que os mercadores de pescado europeu não recorram à Cabo Verde e seus pescadores ou bandeira para contornar essa proibição. É coisa para o Governo de Cabo Verde ficar atento...
Aqui, sim, seria preciso a ajuda da EU para vigiar a zona económica exclusiva do país para travar a pesca ilegal de atum que, certamente, irá ter um grande incremento (em especial de espanhóis e portugueses); pois não custa saber que o preço do atum irá aumentar nos mercados especializados. Bem, vou ter de me contentar com o salmão (cada vez pior, pois é de piscicultura), pois atum fresco para sushi ou bifinho de atum de cebolada só daqui a algum tempo.
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Etiquetas: direitos humanos, economia, sociedade
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Etiquetas: cultura, direitos humanos, sociedade
Pois..., bem poderia ouvir um jurista dizer que o esternocleidusmastoideus e o úmero são a mesma coisa que o Senhor deputado acreditaria. É o que dá ouvir médicos sobre a Constituição e juristas sobre medicina. Suum cuique tribuere...
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Etiquetas: direitos humanos, justiça, perplexidade
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Segui, através da RCV o debate na Assembleia Nacional, sem a presença do Primeiro Ministro. Insistiu-se demasiado na questão dos transportes – sem grande interesse dialéctico – e na poesia das promessas e dos discursos políticos.
O deputado Humberto Cardoso levantou uma questão pertinente na Assembleia Nacional – ainda que, estranhamente, não a tenha sabido defender – e que é a da violação da Constituição com a ausência reiterada do Primeiro Ministro no Parlamento nacional.
Segundo o mesmo, o chefe do Governo não vai ao Parlamento desde Novembro e a Constituição obriga a que se «apresente regularmente» para debate com os parlamentares.
Invocou o Artigo 155º (Participação do Governo). Diz esta norma:
1.O Primeiro Ministro deve apresentar-se, regularmente, perante o plenário da Assembleia Nacional para debate de interesse público e actual e nos demais casos previstos no Regimento da Assembleia Nacional.
2.O Governo tem o direito de comparecer às reuniões plenárias da Assembleia Nacional, podendo usar da palavra, nos termos regimentais.
3.Poderão ser marcadas reuniões para interpelação do Governo, para formulação de perguntas orais ou escritas ou para pedidos de esclarecimentos, nas quais é obrigatória a presença do membro ou membros do Governo convocados, podendo, contudo, o Primeiro Ministro ser substituído por um dos Vice-Primeiros Ministros ou por um Ministro e os Ministros por Secretários de Estado.
4.Os membros do Governo podem solicitar a sua participação nos trabalhos das Comissões e devem comparecer perante as mesmas, quando tal seja requerido.
A norma não deixa margem para dúvidas. A Ministra dos Transportes disse que o Primeiro Ministro «tem vindo com bastante regularidade» ao Parlamento e que o «Governo tem estado representado no Parlamento»...
Não aparecer em oitos meses no Parlamento é regularidade? Com que critério? Era só o que faltava: o Governo não ser representado em debates no Parlamento.
O Presidente da Assembleia Nacional – cujo embaraço se percebeu à distância das ondas hertzianas – percebeu a relevância da questão e remeteu a sua solução para a revisão do Regimento da Assembleia Nacional. No seu entender deve-se proceder à uma revisão do Regimento para clarificar os termos dos debates com o Primeiro Ministro.
Não é assim, de todo. Essa obrigação é estruturante num sistema democrático – e se o Regimento não o prevê expressamente, deve-se, por analogia, aplicar as regras para os debates com o Governo. A ausência do Primeiro Ministro, de forma reiterada, é que é um atentado à democracia nacional.
Uma coisa é certa, a Constituição exige uma presença do Primeiro Ministro nos debates, independentemente do que diz o Regimento – é o que diz a Constituição no Artº.155º., nº.1. Por isso é que existe uma conjunção coordenada copulativa nesta mesma norma...
Agora, pode-se fazer uma fuga para a frente (como fez o Presidente da Assembleia Nacional), mas nunca dizer como disse a Ministra – que não deve ter lido a Constituição nesse momento – em resposta ao argumento do deputado Humberto Cardoso, de que «não concordo com a leitura que a Constituição assim impõe».
É uma imposição constitucional, é um deve e não um pode; o que faz uma diferença substancial. Não é matéria susceptível de opinião, como muitas outras – como o isolamento estrutural de muitas lhas, a gestão das empresas do Estado ou a justiça ou não da taxa rodoviária (com que, na generalidade, estou de acordo desde que afecta ao fim específico da sua criação).
Não consegui, por motivos profissionais, seguir a sessão da tarde, espero que tenha sido mais interessante e com mais substância.
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Etiquetas: perplexidade, politica, sociedade
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Etiquetas: direitos humanos, justiça, politica, sociedade
A única culpa destas pessoas – pais, mães, irmãos, filhos, mulher... – foi alguém achar que eram «diferentes», que deveriam ter um outro tipo de tratamento. O silêncio dos outros fez o resto.
Para lembrarmos, sempre, o quanto o ser humano pode ser mau.
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Etiquetas: direitos humanos, história, memórias, o mal
Sussurrava o Querubim do Sul:
«Vejo rostos sorrindo
e almas vendidas no templo
que eleva-se sublime
e espero – entre as ruínas de Jerusalém –,
com os meus instrumentos de silêncio e de bronze,
a minha praia-espada e o meu monte urge
a recolha do ouro anuro
dos legionários.»
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¿Por qué les suceden a los hombres Buenos muchas adversidades? Nada malo puede sucederle a un hombre bueno: los contrarios no se mezclan. Del mismo modo que tantos ríos, tan grande cantidad de lluvias caídas de lo alto, tanto vigor de fuentes medicinales, no cambian el sabor del mar y ni siquiera lo modifican, así el ímpetu de las cosas adversas no subvierte el ánimo del varón fuerte: éste permanece en su estado y todo cuanto sucede lo tiñe con su propio color, pues es más poderoso que todas las realidades externas.
Y no digo que no las siente, sino que las supera. Calmo y tranquilo, enfrenta sus embates. Todas las adversidades son para él ejercitaciones. ¿Qué hombre verdadero y ansioso de la virtud no desea, por outra parte, los trabajos propios del justo y no está dispuesto a cumplir sus deberes exponiéndose al peligro? ¿Para qué hombre activo no es castigo el ocio?
Vemos que los atletas que se preocupan por su fuerza luchan con los más fuertes rivales y exigen a quienes los preparan para el certamen que empleen todas sus fuerzas contra ellos; toleran que se los golpee y maltrate y si no encuentran contendientes parejos se enfrentan con varios al mismo tiempo.
Se marchita la virtud sin adversario. Sólo se ve cuan grande es y cuánto vale, cuando demuestra qué es lo que puede aguantar. Sábete que esto mismo es lo que los hombres buenos deben hacer: no temer las cosas duras y difíciles, no quejarse del destino, tomar cuanto sucede como un bien y dirigirlo hacia el bien. No interesa lo que sobrellevas, sino cómo lo sobrellevas.
Sobre la Providencia, Séneca, II.2-5
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Etiquetas: história, humana conditio, justiça, pensamento
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Etiquetas: estados de alma, narcisismos
Quem gosta de luxo é pobre.
Vinicius de Moraes
Quem gosta de pobreza é intelectual, pobre gosta é de luxo.
Joãozinho Trinta
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Etiquetas: estados de alma, my poetry, narcisismos, perplexidade
O Governo de Cabo Verde decidiu afastar Gilles Filiatreault da gestão da TACV, tendo, ao que se diz, nomeado António Neves – irmão do Primeiro Ministro – para ocupar o cargo de Administrador da empresa.
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Etiquetas: direitos humanos, pensamento, politica, sociedade
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Etiquetas: cultura, pensamento, politica, sabia que?..., sociedade
A Praça de São Francisco, de São Cristóvão, Sergipe, uma das cidades mais antigas do Brasil, está na lista dos 34 lugares submetidas à UNESCO com o pedido de reconhecimento como património Mundial.
Património Nacional do Brazil, a Praça de São Francisco é um local que mantém os traços das suas origens históricas – a colonização portuguesa (o seu nome vem de Cristóvão de Barros, português que fundou a cidade em 1590) –, preservando desde a arquitectura tipicamente lusitana dos séculos XVII e XVIII às ruas em pedras basalticas como em (ainda) algumas ruas de Lisboa antiga ou em Évora.
A arquitectura da cidade não é muito diferente da existente nos espaços urbanos de Cabo Verde – cujos espaços sofreram atentados culturais inominámeis nas últimas duas décadas –, como se pode ver pelas fotos anexas.
A UNESCO, na decidirá se esta cidade da lusofonia fará parte dos lugares considerados Património Mundial ao nível cultural, o que acontecerá entre os dias 2 a 10 de Julho na cidade canadiana do Québec.
Os cabo-verdianos estarão a torcer pelos irmãos de S. Cristóvão, esperando ver o seu património reconhecido e mais conhecido pelo Mundo. E ficamos, nós os cabo-verdianos, à espera de ver na próxima lista da UNESCO o nome da Cidade Velha, Praia. Sendo certo que o país poderia ter apresentado mais uma outra candidatura, essa não cultural mas natural (locais de desova das tartarugas). Mas...
Espero, daqui a dias, poder dar os parabéns a São Cristóvão e seus cidadãos. Será, de certo modo, um barómetro para aferir das possibilidades de reconhecimento da Cidade Velha como Património Mundial.
Imagens: Praça da Igreja Matriz, Igreja e Convento de S. Francisco
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