Diz-me o meu poeta:
– Não me masturbem a alma! Amanhã está cansado; eu não.
- Imagem: Femme qui rêve a Venice, Pablo Picasso, 1900
Cicero discursando contra Catilina no Senado.
Diz-me o meu poeta:
– Não me masturbem a alma! Amanhã está cansado; eu não.
Publicada por Virgilio Brandao à(s) 5:55:00 da tarde
Etiquetas: cultura, pensamento
4 comentários:
Que raio queres tu dizer com esta frase? Tu e o teu poeta? Cá para mim é só uma desculpa para fazer de conta que falas de sexo. Confesso no entanto que sou supeita. A poesia e os poetas sempre me enervaram. Tirando o Fernando Pessoa, Florbela ou Mário de Sá Carneiro não sou apreciadora do género. Abro no entanto uma excepção ao soneto do William que postaste antes...Mas voltando à vaca fria...que raio querias tu dizer com aquela frase?
Ah, ah...
Vou ter de perguntar ao meu poeta; entretanto, pensa. Mas se leres a segunda parte, chegarás lá - seguindo o mesmo caminho que eu. Mas isso, é o que penso (segredo), não o que, forçosamente, o meu poeta quiz dizer.
Ah, e não creio que (na altura) estivesse a pensar em sexo, não...
Eu, fazer de conta? Oh, ceús! Agora o meu poeta..
Ah, o XLVII do William!
Amigo, pensar já pensei. Se penso mais um bocadinho já não é masturbação é violação! E continuo sem perceber patavina. Desconfio que tu também não fazes a mínima...ninanina.
Desconfias mal, lá dirá o meu poeta.
Se percebêssemos tudo, onde estaria o prazer de pensar? Afinal, o que importa é a caminhada e não destino em si, não é Joshua?
Ah, e não te preocupes... auto violação intelectual é do âmbito do nullum crimem sine lege previa.
A Pata Vina, não ajuda e o Nina - diz-me o meu poeta - fechou há já algum tempo... desertou o Chiado e agora só mesmo em Viena.
E não penses demais, pois podes chegar à conclusões apressadas. Eh, eh
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