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domingo, 28 de fevereiro de 2010
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Etiquetas: Alvaro Uribe, Colômbia, Corte Constitucional, desvalor, império da Lei
A UTILIDADE MARGINAL DA REMODELAÇÃO E MANUEL INOCÊNCIO
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VOZES DE ATENTAR
Os que encontram significações belas nas coisas belas são os cultos. Para estes há esperança.
Imagem: Confissão: Jean Louis Grieg
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Etiquetas: confissão, corruptos, Jean Louis Grieg, o belo, Oscar Wilde, sedução, vozes de atentar...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Escutava o meu poeta:
«Ao ver-te, sentir a brutalidade da tua beleza,
o espasmo do meu desejo de ti
ordena aos ribeiros que se cruzam nos equinócios
para lavrarem uma lavra,
uma ponte de Arco Íris,
a rosa estufada de beijos
e deixarem os frutos de Libera para mim…»
E prescreve a Deus uma pílula da minha ciência:
escutar-me com a tua voz a dizer-te que te amo.
---- Virgílio Brandão
Imagem: O Poeta, Marc Chagall
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Etiquetas: my poetry
O Bem, a promoção da felicidade radical, é a manifestação do divino em nós. Um bom samaritano pára, faz o que deve fazer e segue caminho. Vai mas deixa a sombra e a manifestação do seu amor e da felicidade radical atrás de si. Dorian Gray e o Bom Samaritano… e chove para lá da minha janela. Uma multidão de poemas veio visitar-me.
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Etiquetas: Bem, Bom Samaritano, Chema Madoz, divino, Dorian Gray, felicidade radical, pensamento, superioridade moral
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
MANIFESTO CONTRA SARAMAGO – EPISTOLA PUBLICA A JOSE SARAMAGO
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- OS (VERDADEIROS) MISERÁVEIS
. Mas e quando não existe acção e existe consequência, injusta, construída pelo mal que não verga a consciência e transforma a mentira em realidade, infortunados em incapazes? A verdade, a final, acaba por ser a mais dolorosa de todas: o mal triunfa sobre o bem, como tem sido regra desde que Caim matou Abel e a Lei da Talião entrou na alma humana como a consciência da nudez em Adão e Eva. Mas o dia virá em que não será assim, o dia virá em que o mal terá a sua recompensa: boa medida, recalcada, sacudida e transbordante de bem-fazer o que couber na sua natureza. Um dia, a consciência do bem se fartará — e que fará? Pergunta retórica? Talvez.
Jean Valjean não mudou o mundo, mas o Mundo mudou-o, desumanizou-o e renomeou-o: 24.601. O Mundo não tem alma, mas Javert tinha — a final e afinal Javert tinha alma. Esse, pois a alma dos Javerts de hoje compram-se e vendem-se nos pelourinhos de coisas e de afectos; o mercado dos futuros dos senhores das instituições. Tudo, até o sagrado sentido do bem, tem um preço, mesquinho, demasiado mesquinho; todos têm o seu preço, igualmente mesquinho: encontra o que o outro precisa e terás o seu preço. Ah, Albino Forjaz de Sampaio! Não é cinismo, não; é a verdade quase nua e crua. A nudez, como tudo, tem a sua ocasião. Só quem nada precisa, só quem está disposto a prescindir de tudo é que não tem preço. O que é igualmente verdade. Já não há Javerts, de verdade. Mas quem não precisa de nada é um outsider deste mundo, e, cedo ou tarde, será crucificado, de uma maneira ou de outra. Deveria haver um rio puro, e almas igualmente puras nas convicções.
Os verdadeiros miseráveis são os sem alma, os que, por mera fortuna ou preço de alma, comandam o Mundo. Condicionam mundo dos outros, os miseráveis? «Quem tem muito dentro de si pouco ou nada precisa do exterior» — dizia Goethe. E os maiores terramotos nascem de uma maldade, ou de um pensamento resolutivo. Tudo porque há miseráveis por aí, verdadeiros miseráveis de Fortuna cheia e consciência vazia. Dores de Libera, ambição de Pecunia. Les miserables, os outros, tinham as suas razões e, já bem dizia Burlamaqui, «a razão aprova, necessariamente, tudo aquilo que nos conduz à felicidade verdadeira». A felicidade radical — diz-me o meu poeta.
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- ESCRUTINIO
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
O (DES) EMPREGO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E A APOLOGIA DO ESTADO ECOLÓGICO
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Etiquetas: Cabo-verdianos, Carnaval, Funanã, Janira Hopffer Almada, La Palisse, Magritte, manifestações, paz, Pedro Pires, Pró-Praia, protecção civil, Tabanca, Ulisses Correia e Silva
Ah, para quem se interessar fica a hiperligação de download da tese de Fazıla Derya Agiş
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
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Etiquetas: África, Akenaton, Amenofis IV, arte, conquistadores, egípcios, Egipto, estética, humana conditio, memórias da história, múmia, prótese, romanos
¿Dónde estará mi vida, la que pudo
haber sido y no fue, la venturosa
o la de triste horror, esa otra cosa
que pudo ser la espada o el escudo
y que no fue? ¿Dónde estará el perdido
antepasado persa o el noruego,
dónde el azar de no quedarme ciego,
dónde el ancla y el mar, dónde el olvido
de ser quien soy? ¿Dónde estará la pura
noche que al rudo labrador confía
el iletrado y laborioso día,
Pienso también en esa compañera
que me esperaba, y que tal vez me espera.
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Etiquetas: o meu poeta
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
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V
Gozemos a vida, Lésbia, fazendo amor,
desprezando o falatório dos velhos puritanos.
A luz do sol pode morrer e renascer
mas a nós, quando de vez se nos apaga a breve luz da vida,
resta-nos dormir toda uma noite sem fim.
Beija-me mil vezes, mais cem;
outras mil, outras cem.
Depois, quando tivermos ajuntado muitos milhares,
vamos baralhá-los, perdendo-lhes a conta,
para que nenhum invejoso, incapaz de contar beijos tantos,
possa mau-olhado nos lançar.
------- Catulo
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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VOZES DE ATENTAR…
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Separados por una tormenta pasajera
nos juntamos nuevamente
Buscamos cuarteaduras en paredes y techos
y las eternas arañas
Me pregunto si habrá una mujer más.
Ahora
40,000 moscas recorren los brazos
de mi alma
cantando:
"I met a million dollar baby in
5 and 10 cent store"
¿Brazos de mi alma?
¿moscas?
¿cantando?
¿qué clase de mierda es ésta?
Es tan fácil ser poeta
y tan difícil ser
hombre.
------- Charles Bukowsky
Imagem: Um menino entrando na sua casa, algures.
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Etiquetas: Bukowsky, cultura, direitos humanos, humana conditio, moscas, o meu poeta
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Imagem: Gennady Shlykov
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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Era dito entre os romanos (para quem o nome de Rei tinha sido feito odioso, bem como pela tirania dos Tarquínios, como pelos génios e decretos daquela República), diziam retomo eu, os romanos, apesar de pronunciado por um discurso particular, (se podemos considerar Catão, o Censor como tal) que todos os Reis deveriam ser classificados como bestas vorazes. Porém, o império romano que elevou orgulhosamente suas Águias conquistadoras acima do vasto e longínquo mundo, trazendo os africanos, asiáticos, macedónios, aqueus e a muitas outras nações subjugadas, uma especial servidão, com o pretexto de fazer deles súbitos romanos, não é também uma besta igualmente voraz? Se Catão era sábio em suas palavras, não menos o era Pôncio Telesino, que clamava abertamente às companhias de seu exército, (na famosa batalha que travou com Sylla) que junto a esta, Roma deveria ser igualmente arrasada, pois sempre haveria lobos predadores da liberdade a menos que pela raiz fosse devastada a floresta que os abriga.
Mas agora pelo contrário, nem àquele que porta a espada ou a pena deveria ser permitido qualquer cessação; que o conhecimento da Lei de Natureza deveria perder seu crescimento, não avançando uma polegada além de sua antiga estatura; que os filósofos a tal ponto confrontam-se em facções diversas e hostis, que a mesmíssima acção por uns é verberada, e demasiado elevada por outros; que o mesmo homem em momentos distintos abraça opiniões distintas, e estimas suas próprias acções de maneira contrária ao que faria às acções de outros; Isto que digo, são claros signos e argumentos manifestos, que provam que tudo o que foi escrito pelos filósofos da moralidade em nada fez progredir o conhecimento da Verdade; mas, se o mundo o acolheu não foi pela luz que este lançou à compreensão, mas como entretenimento para os afectos, já que pelo sucesso de seu discurso retórico, foram confirmadas aos homens suas opiniões apressadamente aceitas. Assim, esta parte da filosofia sofreu o mesmo destino daquelas vias públicas que se abrem à todos os passageiros para travessia em todos os sentidos, como ruas abertas e estradas reais. Alguns nelas seguem por divertimento e outros por negócios, de forma que pelas impertinências de alguns c às altercações de outros, esses caminhos nunca têm um tempo para receber as sementes e sendo assim, neles nada se colhe.
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