terça-feira, 3 de março de 2009

  • A MORTE DO PRESIDENTE NINO VIEIRA – HERÓI DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ-BISSAU E DE CABO VERDE

Nino Vieira foi assassinado. Um acto mau – em quaisquer circunstâncias em que ocorra. Morre o chefe de Estado da Guiné Bissau, mas morre também um herói da luta de libertação dos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Esta dimensão do homem Nino Vieira não deve ser esquecido. Eu não esqueço, nem esquecerei quem lutou para libertar o meu povo do jugo colonial.

Déspota? Sim, também. Não é de esquecer as purgas que fez durante o seu primeiro mandato como Presidente da Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado de 1980. Mas quantos déspotas teve a Guiné-Bissau antes dele? Não libertou ele a Guiné-Bissau e os seus povos do jugo, não uma mas duas vezes? Não nos devemos esquecer disso, também. Teve um sistema autoritário na Guiné-Bissau, sim. Mas não nos podemos esquecer dos ventos da história e de julgá-lo no seu tempo histórico – mesmo no seu quadro mais negro da sua acção como Estadista. Assim como não nos podemos esquecer que o Presidente Nino Vieira foi eleito democraticamente – em democracia e com eleições sancionadas pelas instituições internacionais e no quadro dos valores formais defendidos por estes.

Morre, ao contrário do que muito querem fazer crer, como um Chefe de Estado democraticamente eleito e exercendo o poder no quadro do que se considera uma democracia – tendo, inclusive, havido eleições legislativas Guiné-Bissau. A sua legitimidade por origem era tão democrática como a de Angela Merkel, Barack Obama, Lula da Silva, Cavaco Silva ou Pedro Pires. Deixa um Estado quase falido? É verdade. Mas Kumba Ialá esteve no poder e não fez melhor. Se calhar porque não era possível fazerem melhor, ou não eram capazes de fazer melhor – mas isso é a democracia. A democracia formal vendida à África e aos africanos.

Os males estruturais da Guiné-Bissau não são somente endógenos – a estrutura do país exige e exigia um maior cuidado e apoio internacional; mas tal não aconteceu nem acontece. Alguns problemas da Guiné-Bissau – como é o caso do narcotráfico – não tem merecido a mesma atenção que outros países beneficam, v.g., o Paquistão. As razões são muitas, os efeitos são evidentes: o Estado guineense encontra-se praticamente falido – do ponto de vista económico, político e moral. A morte do Presidente da República é consequência deste mal quase radical.

Poderia o Presidente Nino Vieira tem iniciado reformas profundas e procedido a uma refundação do Estado da Guiné-Bissau? Talvez. Mas isso é mais fácil de dizer do que de fazer – principalmente quando não se tem o como fazer e falta a matéria prima que sustenta uma nação e se tem uma cultura da violência e não da razão. Lutar contra isso é, de certo modo, uma violência. A história, no seu tempo próprio, irá elucidar-nos sobre estes aspectos e, certamente, iremos compreender melhor o Presidente Nino Vieira – o homem e o Estadista no seu tempo e circunstâncias.

Não nos apressemos em conclusões, nem em encontrar Messias e homens providência para a Guiné-Bissau. O que é urgente é encontrar meios de ajudar o país a ultrapassar o seu subdesenvolvimento estrutural – quer ao nível económico, social e humano. Um passo de cada vez. Mas são passos que devem ser dados e a Guiné-Bissau não consegue, de momento, dá-los sozinho. Tudo que não passe por este caminho estrutural é mera quimera.

Nino Vieira é mais uma vítima da história do exercício do poder. A história há muito que nos ensina que sempre que um poder autoritário afrouxa a mão de ferro e o detentor do poder tenta ser bom ou menos duro para com o povo, o chefe de Estado é imolado. A história está pejada de exemplos desta natureza – o mais paradigmático é o de Luis XVI e que culminou na Revolução francesa. Em Cabo Verde, mutatis mutandis, também aconteceu isso: ao mínimo sinal de abertura do Estado autoritário emergente da Independência em 1975 houve lugar à instauração da II República Cabo-verdiana. É, praticamente, uma lei da história da praxis política.

O Senado Romano, quando Septimius Severus morreu e teve de decidir se o mesmo deveria ser ou não assentado entre os deuses de Roma, disse do imperador africano: «pelo mal que fez, bom seria que não tivesse nascido; mas pelo bem que fez à República, bom seria que nunca tivesse morrido». Não direi tanto de Nino Vieira, mas direi que pelo bem que fez aos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde na luta contra o jugo colonial, merece ser recordado como um dos heróis destes dois povos.

  • Imagem: Nino Vieira e Amílcar Cabral no período da luta armada

14 comentários:

Anónimo disse...

Eu vou colocar a questao que toda a gente tem em mente mas que ninguém ousa lançar para cima da mesa?

Ja viram o que seria da malta se essa merda da Unidade de Cabral tivesse ido para a frente?

Eu gostaria de ver o estado de Cabo Verde actualmente se tivessemos tido o azar de ter embarcado nesse estoria de Unidade.

Os caboverdianos têm de agradecer o ditador e assassino Nino que deu o golpe de 1980 pondo assim fim ao projecto da Unidade.

Coisa que os dirigentes caboverdianos do PAI, diga-se de passagem, nunca puseram em causa, até ao golpe de estado de 80.

Portanto dr nao venha com essa treta de herois do povo caboverdiano, porque isso é mentira; Nino e Cabral foram herois do povo guineense e de caboverdianos do PAIGC;

A esmagadora maoria dos caboverdianos em 1975, quando da morte de Cabral, nunca tinha ouvido falar nesse guineense filho de caboverdiano.

Você sabe perfeitamente que antes de 1973, o caboverdiano que ia para a tropa na Guiné, ia para "matar terroristas do PAIGC", assim se dizia em Soncente. Ninguém sabia que essa gente estava na Guiné a lutar pela independência de Cabo Verde.

Basta pois de intoxicaçao pois estamos no século XXI. Em Cabo Verde nunca houve luta de libertaçao nenhuma e se houve caboverdianos que foram lutar ao lado de Cabral em territorio guineense é porque quiseram. Nunca houve em Soncente um movimento de incitaçao de crioulos a irem para a Guiné lutar pela nossa independência; Isto é uma mentira grosseira e ja era tempo de nao estarmos para aqui a dizer asneiras.

Al Binda!

Anónimo disse...

Respeito a opinião do Sr. Al Binda, que podia dispensar os "palavrões" para se fazer entender.

Agora, sou de opinião que houve uma luta de libertação de Cabo Verde, que culminou no dia 14 de Janeiro de 2001. Foi uma luta que utilizou armas pacíficas: o voto consciente dos crioulos e crioulas.

Quem viveu de perto, em Cabo Verde, os desmandos da governação ventoinha, sabe do que estou a falar. Perseguições, afastamentos por razões partidárias, promoção do clientilismo e do nepotismo, promoção da incompetência, (lembro-me que nessa altura os recem-licenciados eram chamados na saída das faculdades, para desempenharem as funções de assessores dos ministros. Até que os colegas lusos perguntavam a qualquer crioulo recém-formado se ia para CV ser ministro ou assessor do ministro...!), and so on. Passamos a ser uma chacota internacional!

Aconselho a ler os BO de 19 de Fevereiro de 1991 e seguintes. Estão alguns dos factos que contrariam a propoganda enganosa e intoxicante da "Liberdade e Democracia".

Quanto ao Presidente Nino, só se confirma o provérbio: "Quem com ferro mata, com ferro morre!" ou "Quem semeia ventos, colhe tempestadas".

Já agora, Sr.Al Binda não semeie muitos ventos de arrogância...

Anónimo disse...

Oh senhor Anonimo, seja menos arrogante e conard como dizem os franceses. Isto para lhe dizer que os meus palavroes à frente daqueles que um dos povos mais civilizados do mundo usa e abusa todos os dias ao mais alto nivel do estado, nao passam de sentenças poéticas!

Ouviu ou nao senhor salaud?! Esta é também uma palavra que o francês médio tem mais na boca; Temos a mania de imitar os brancos ditos civilizados, mas quando alguém como eu, emprega uma merda, ou uma porra, aparece logo um chico esperto anonimo a querer armar-se em moralista.

Acha que uma minha merda que nao passa duma expressao para reforçar uma ideia é mais ofensiva que as imagens de caricatura de caralho em riste ou conas aqui expostas pelo dr Virgilio?

Diga la seriamente! Eu, para ja lhe digo que essas imagens que o dr Virgilio expoe e que podem chocar muita gente, para mim nao passam de exercicio de liberdade de expressao, de humor satirico ou simplemente the way of life.

Enfim, para a proxima seja mais imparcial. Nao é por nada, é que apesar de hoje poder exercer o seu exercicio de critica em liberdade graças ao MPD, você continua a esquecer que no tempo de partido unico tal nao era possivel. Portanto, faça também o rol de coisas péssimas que o PAIGCV fez em Cabo Verde. O senhor sabia por exemplo que o que você hoje escreve nesse tempo era logo expedido para uma cadeia algures com choques eléctricos nos ovinhos?! Pergunte ao Toi de Forro... ou volte a ler Onésimo Silveira, que foi companheiro de Cabral e de Nino Vieira, mas depois se arrependeu e escreveu o livro.

Al Binda

Virgilio Brandao disse...

Sr. Al Binda,
Este espaço é um espaço de liberdade – meu e de quem quiser passar por aqui. Mas liberdade – e nem vou lembrar-lhe Kant… – tem alguns limites imanentes, como todos os direitos.

As imagens que aqui edito fazem parte da «natureza das coisas» e pode-se gostar ou não gostar delas, mas o que fazer? Não sou um puritano (Deus me livre de ser um sepulcro caiado!), e isso parece ser bastante claro - e não minto à minha natureza.

E não pense que a palavra cunnus é ofensiva se dita no contexto próprio, que não é. Já a palavra m…. (…), v.g., é dispensável no verbo de um homem de cultura. As palavras, desde que não usadas com acinto têm a pureza da sua natureza – ou mais, se pensarmos em Lord Byron ou Ovídio.

Não vou entrar nessa Vossa discussão, pois não estou com disposição para isso – é um outro exercício de liberdade e de auto-disciplina da liberdade: ficar em silêncio quando se quer falar. Nestes dias estou assim – a pensar no silêncio e nas virtudes do silêncio. Quod est veritas – perguntou-lhe Pilatos. Daí não ter feito eco dos comentários – não é, ao caso, ignorá-los; é, tão somente, não estar com disposição para dizer nada.

Ah! E existirá algo de mais belo que uma mulher nua? Há, sim! A mulher que amamos… nua!

Abraço fraterno (go on com a Vossa disputatio que é uma questão interessante… desde que tratada com urbanidade)

Anónimo disse...

Na, na! dr Virgilio, você estava a morrer de puntinha como se diz na minha terra para me dirigir a palavra! Deixe-se de fitas, porque sabe que nunca teve um contraditor à altura!

Sim tem razao, a liberdade kantiana tem limites, mas a moral de Kant que so conhecia as ruas da sua cidadezinha provincial punha também limites às suas mulheres de cunnis na mao!

A mim ja disse nao, porque pertenço a um outro tempo! A você também nao, porque comungamos dos mesmos delirios nesse campo. Mas, "merde" (está em francês) ne me dites pas que merda é um palavrão que os grandes escritores franceses (nao falo dos politicos gauleses da actualidade) respiram entre o nascer e o pôr do sol.

Leia ja o livro das ofensas que os maiores escritores da historia cultural francesa se amandam uns aos outros para ver que os palavroes que os tugas dizem de manha à noite nao passam de pequenos arrotos!

Nao, nao vou prosseguir disputatio nenhum com o anonimo, porque nao gosto de moralistas. Quanto a si, nao finge ignorar que o silêncio é também estar à fala!

Al Binda

Anónimo disse...

VB, diz-se em português de Camões "as ofensas que os maiores escritores da história (...) se "amandam" (...)", se amandam????? Podes explicar-me o que quer dizer o verbo "amandar"? E se é reflexivo?

Obrigada, desde já pela partilha de conhecimentos.

Fui à "tia" wiki e não encontrei a palavra na lingua poruguesa que utilizo há mais de 40 anos.

Noite boa ;)

HF

Anónimo disse...

Nao tenha medo de se dirigir à minha pessoa, HF! Se erro ha é meu e nao do dr Virgilio.

Nao sei se o português de Camoes tem a ver com a evoluçao actual da lingua portuguesa; mas olhe que Camoes utilizava palavras que hoje caíram em desuso, logo nao seriam português no seu ponto de vista.

Nao sei se "amandar" existe em português do Brasil mas se calhar até que existe!

Agora, uma coisa é certa: existe na gíria popular portuguesa e os alentejanos usam e abusam desse verbo com o sentido de enviar, no caso, injúrias ou ofensas um ao outro, daí o se de reflexivo como diz HF!

Alias, no momento em que escrevia amandar o primeiro reflexo que tive é que era incorrecto, mas ao mesmo tempo lembrei-me que alentejanos recorrem à expressao, logo resolvi deixar o verbo la onde estava, quer dizer na boca do povo. No meu dicionário nao existe, mas ja agora a sua referência é o Wiki? Estranho!

Ja agora ocorre-me ainda uma outra que o alentejano diz:"amando-te uma chapada...", logo é português, porque é o povo que faz a lingua e nao apenas os linguistas.

Enfim, desculpe la mas isto nao é troca de "conhecimentos" como diz mas bisbilhotice e incultura popular portuguesa da sua parte.

Caso contrario sou obrigado a perguntar-lhe se "lingua poruguesa" e "Noite boa", com o sentido de Boa noite, existem também?!

Conhecimento é outra coisa e gostaria de ver algo da pena da senhora HB, digo senhora porque diz "obrigada", e como se sabe a mulher é que diz obrigada e o homem obrigado! Isto é que é conhecimento.

Al Binda

Anónimo disse...

VB, julgo que esta casa é tua, e só entra quem tu queres. Por ser o teu espaço de partilhas de ideias e de conhecimentos, com humildade e sem arrogâncias, como parece ser teu timbre, dizia, por isso ao entrar na conversa, dirigo-me ao anfitrião, como as boas regras de educação que aprendi com os meus pais.

Sabes, VB a primeira escola de cidadania é a família. E eu tive as duas!

Julgo que por estar aqui, e os meus comentários serem validados pelo proprietário da casa, não me torna mal vinda, nem bisbilhoteira. "Julgo eu, de que!", como é mister dizer-se na cultura popular, vulgo, gíria, linguagem falada que os meus cabelos brancos, e a minha formação académica, não me deixam agora, dominar. :~)

Se disse "obrigada", como se deve, é porque sei que sendo do género feminino devo utilizar ou pronunciar a palavra no feminino. Elementar, meu caro! Aprende-se nos bancos da escola primária, se bem me lembro e se não estou enganada.

Da minha pena há muitos artigos de opinião publicados no jornal mais lido de Cabo Verde.

Quanto à "tia" Wiki, ela foi uma referência para procurar saber se, hodiernamente, com o novo acordo ortográfico, "perhaps", alterou-se a grafia da expressão em causa. Sabes, VB, neste mundo em constante mutação é necessário estar actualizada com recurso, entre outras, às novas tecnologias de informação, ou não?

Fico por aqui, sobre este particular, pois não gosto de servir de bordão a pessoas que não conheço, e que se querem evidenciar atravês do mal-dizer, em todos os sentidos, apesar de darem a aparência que são cultos e que sabem de tudo.

Fui.
Noite boa (a expressão bonita e carinhosa do VB, que é mais do que "boa noite").

;)

P.S. Quanto ao "t" que falta na expressão, é devido ao mau funcionamento da tecla desta palavra

Virgilio Brandao disse...

HF, Al Binda…
Discutam a vontade, sendo certo quem aqui vem, fá-lo livremente e diz o que lhe aprouver. Mas bom seria se fôssemos coerentes, se olhássemos para o nosso a tábua que temos nos olhos antes atentar no argueiro alheio.

Um pequeno exercício de humildade e de autocrítica são fundamentais para nos percebermos como pessoas – não por ser-mos melhores ou piores, mas por sermos diferentes e termos perspectivas diferentes do Mundo e da existência.

Penso que, Al Binda, HF quereria – pelo menos entendi isso – chamar a sua atenção para esta realidade. Mas a sua resposta justificativa, Al Binda, para um cultor de línguas é sofrível. De uma perspectiva dialéctiva, poderia começar no presente do indicativo e contruir o verbo em si segundo os cânones gramaticais da língua portuguesa:

Eu amando
Tu amandas
Ele amanda
Nós amandamos
Vós amandais
Eles amandam

Assim, Al Binda, a língua é viva – verdadeiramente viva.

O seu de «Nao sei se "amandar" existe em português do Brasil mas se calhar até que existe!» é, até contraditório com o facto de saber que se está perante «gíria». Isso para dizer que, no plano dialéctico e retórico, deveria esperar mais de sim mesmo.

E se – sendo verdadeiramente reflexivo – atentássemos no que é verdadeiramente importante e deixássemos de lado as questões de lana caprina?

Noite boa!
Ah!, para que saiba: «noite boa» e «dia bom» são expressões que eu uso com um sentido poético e emocional. Tem um sentido que, ao que parece, não apreende(u).

Anónimo disse...

Pergunto se o projecto de unidade Guiné-Cabo Verde, não tinha mesmo sentido, após estes 29 anos de sofrimento do povo bissau-guineense, e a construção de um "não-Estado", ou como se diz ultimamente, de um narco-estado?

Será que fomos capazes de apreender todo o alcance do projecto de Amilcar Cabral? Será que fomos suficientemente sábios para perceber e interpretar correctamente a visão do pai das nossas nacionalidades?

Bom momento para revisitar os fundamentos teleológicos e objectivos do projecto!

Vou fazer isso.

Inté

Virgilio Brandao disse...

Jessica,
por mim as respostas às duas questões apresentadas é: Não!

Mandar "bocas" é fácil; sustentar uma ideia é mais difícil. O Mundo está prenhe de críticos light, mas que não ajudam a construir nada - só espalham.

Revisitar o pensamento de Amilcar Cabral é algo que deveriamos fazer a todo o momento - por isso, faz: reflita sobre isso que terei todo o prazer de saber o produto dessa reflexão.

Dia bom, este: estamos vivos! Uma oportunidade para celebrar (a vida e as coisas que nos concede), não é?

Anónimo disse...

Tem razao dr! Isto nao passa de lana caprina, como lana caprina é a sua leitura de Carl Schmitt!

Adeus!
Al Binda

Anónimo disse...

Desculpa la Virgilio mas um heroi (nao existêm herois para mim) nunca teria levado o seu povo a tao profundo abismo!!!

Anónimo disse...

Al Binda, nao mistura por favor Cabral com os "connards" de Nino e Silveira, esses dois so merda trouxeram para os seus povos. Nao confundir oportunismo com pertinência politica... O poder de nocividade deles vale tanto quanto a radioactividade do uranium appauvri... Nino, Louis XVI umas "vítimas da história do exercício do poder", bo ta na troça, né Virgilio?!!!