- O TEMPLO DE SALOMÃO E A ESPERANÇA
Derribada em em 70 AD pelo General Tito, na sequência do cerco imposto por Vespasiano (pormenorizamente narrada por Flávio Josefo na História das Guerras Judaicas), viu cumprir-se a profecia de Jesus Cristo, quando o incêncio de Jerusalém fez derreter o interior do Lugar Santo e do Lugar Santíssimo, forrados de ouro, e os legionários romanos levantaram pedra sobre pedra para recuperar o ouro (facto estranho, pois aos soldados omanos era proibido possuirem ouro que não fosse do seu salário). Ainda hoje se espera a sua reconstrução pelos israelistas, então espalhados pelo mundo até retornarem no grande Êxodo que teve o momento maior em 1948.
Moshe Dayan, quando questionado sobre o local onde deveria estar localizado o templo de Salomão – e que é, com Meca e Medina, um dos locais mais sagrados do Islão – e se iria destruir a grande Mesquita da Cúpula da Rocha, disse que não.
– Mas, como espera reconstruir o Templo de Salomão se a Mesquita de Omar está construida no local? – insistiram com ele, e respondeu:
– Deus há-de mandar um terramoto, destruir a Mesquita e então, reconstruiremos o Templo.
Esta é a uma das esperanças maiores do povo de Israel – se um dia se cumprir, então se poderá ouvir o nome de Deus, que só pode(ria) ser pronunciado no dia da Expiação pelo Sumo Sacerdote levita ao entrar no Lugar Santíssimo no interior do Templo, onde se encontrava a Arca da Aliança. Esta esperança – e os meios adequados a sua recontrução (algures em Israel encontram-se blocos com pedra-a-pedra do Templo para a sua reconstrução, a tudo o momento) – e é um dos maiores segredos dos tempos modernos, e é mais bem guardada do que o programa nuclear israelita.
Há povos que, com todos os seus defeitos – e os israelitas têm, como povo, defeitos e pecados históricos acrescidos –, possuem um capital de esperança tal que não pode deixar de ser inspirador.
Video: Viagem virtual ao interior do Templo de Salomão
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