- O TESOURO DA ANDORINHA
«Onde, andorinha, plantaste o nome do teu ninho?
Prometo, pelas divinas azáguas dos pauis,
pelo recanto do orvalho do meio-dia azul,
pelos gemidos da meia-noite e dos sonhos
que não tocarei em cerro, oriente ou segredo
que não seja teu ó Shekinah…»
– disse o meu poeta, como a luz no jardim do Jardim.
– O meu ninho é o meu nome… o meu nome,
trazido pelo sanguíneo vento oriental, és tu
e conheço-te pelos teus desejos – terá respondido.
Oh, andorinha! deixe-me ser hoje, só hoje-sempre,
o universo dos teus olhos, estar como tu: onde está o teu tesouro.
Prometo, pelas divinas azáguas dos pauis,
pelo recanto do orvalho do meio-dia azul,
pelos gemidos da meia-noite e dos sonhos
que não tocarei em cerro, oriente ou segredo
que não seja teu ó Shekinah…»
– disse o meu poeta, como a luz no jardim do Jardim.
– O meu ninho é o meu nome… o meu nome,
trazido pelo sanguíneo vento oriental, és tu
e conheço-te pelos teus desejos – terá respondido.
Oh, andorinha! deixe-me ser hoje, só hoje-sempre,
o universo dos teus olhos, estar como tu: onde está o teu tesouro.
Imagem: Pôr-do-Sol, Tarrafal, Santiago – Cabo Verde
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