- O POVO BASOFO EM DÉJÀ VU
Era uma vez um povo, descendente de Ulisses e Nefertiti, plantado à beira da felicidade e nas bordas da vaidade. Vivia na terra de Basofaria e o os seus habitantes, os «bosofos», viviam no melhor dos mundos possíveis mas - por uma estranha razão - desejavam abundância de pão, água, justiça, segurança e luz, muita luz...
Um dia, aparecerem os «Illuminati» para cuidar deles, e prometeram uma sociedade sem classes. O povo, alegre e esperançoso clamou em uníssono:
– Sim, «mais Estado e melhor Estado».
– Ah, mas para isso são precisos impostos e taxas... – responderam os políticos, empossados gestores da Res Publica; isto é, das coisas do povo.
Os basofos acharam razoável que assim fosse, pois «quem não trabalha, não coma»; como determina um dado Evangelho. Mas, o que verificou depois foi que tinha cada vez menos Estado e pior Estado, em tudo imperava uma espécie de breu. E, cansado da desesperança, dormiu na forma...
Tempos depois, foi acordado na noite escura por uma voz melosa.
– Agora sim, basofos; tenho para Vós «mais e melhor Estado».
O povo basofo – despromovido à «classe baixa», ouviu a voz da agora «classe alta» e, mesmo em noite escura, reconheceu os ditos de sempre e respondeu:
– Oh, vai p´rés q´perta! Isso é um déjà vu...
E ficou na noite escura à espera da luz da felicidade.
Um dia, aparecerem os «Illuminati» para cuidar deles, e prometeram uma sociedade sem classes. O povo, alegre e esperançoso clamou em uníssono:
– Sim, «mais Estado e melhor Estado».
– Ah, mas para isso são precisos impostos e taxas... – responderam os políticos, empossados gestores da Res Publica; isto é, das coisas do povo.
Os basofos acharam razoável que assim fosse, pois «quem não trabalha, não coma»; como determina um dado Evangelho. Mas, o que verificou depois foi que tinha cada vez menos Estado e pior Estado, em tudo imperava uma espécie de breu. E, cansado da desesperança, dormiu na forma...
Tempos depois, foi acordado na noite escura por uma voz melosa.
– Agora sim, basofos; tenho para Vós «mais e melhor Estado».
O povo basofo – despromovido à «classe baixa», ouviu a voz da agora «classe alta» e, mesmo em noite escura, reconheceu os ditos de sempre e respondeu:
– Oh, vai p´rés q´perta! Isso é um déjà vu...
E ficou na noite escura à espera da luz da felicidade.
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