terça-feira, 11 de novembro de 2008

  • MÃES P´RO ESPAÇO
Acordo. Leio os jornais on line.

Kim Jong-il terá sofrido um novo (o segundo) incidente cardiovascular. A Coreia do Norte estará prestes a ter de encontrar um novo grande líder da revolução. Penso que a nação coreana pode ter a sua oportunidade de ser uma só. O Mundo fica(rá) suspenso, esperando que a mudança também passe pelos lados do Paralelo 38.

George W. Bush recebe Barack Obama e, qual namorada, a Administração cessante na Casa Branca promete e dá colaboração inexcedível ao Presidente eleito. Oportuno. Evo Morales, actual Presidente da Bolívia, aproveita as mudanças e formaliza o pedido de extradição do ex-Presidente Gonzalo Sánchez de Lozada e seus ministros refugiados nos Estados Unidos

Ao que parece, a reincarnação de Buda vive no Nepal. E eu não sabia… – devo estar a perder uma conversa com Deus. Nada que, espero, não se possa resolver. Propósito.

Sei. Ségolène Royal será candidata à liderança do Partido Socialista Francês. Ecos da morte de Miriam Makeba, Embaixadora da Boa Vontade da ONU. “For nearly a decade… Miriam Makeba was a strong supporter of FAO’s fight to reduce hunger and improve the livelihoods of the world’s poorest people” – diz Jacques Diouf, Director Geral da FAO.

Enquanto se pensa que maternidade é uma espécie de deficiência, o Japão anuncia que Naoko Yamazaki, mãe de uma criança de 6 anos, será a astronauta nipónica a seguir na nave espacial Atlantis em Fevereiro de 2010. Aí vai, mães no espaço…, a primeira.

E quis menininha d´nha terra também ti tá ser mandôd p´espâce, por causa d´bêrriguinha. Sim. Li a entrevista da Ministra Vera Duarte ao Expresso da Ilhas.

O que é mesmo o efeito boomerang?... – pergunta-me o meu poeta.

O bloguista birmanés Nyan Win, que usa o pseudónimo Nay Phone Latt
foi condenado a 20 (vinte) anos de prisão. Ligado à Liga Nacional para a Democracia, de Aung San Suu Ky, segue para longa fila de prisioneiros políticos do regime militar da Birmânia.

Algures nasce uma criança, morre uma mãe, um pai, um irmão… um amigo. E não sabemos nem conhecemos as suas dores, solitários de nós. Chega! Leio A Nuvem de Calças de Maiakovski:
«Deixem-me!

Não me detenham!
Certo
ou errado
não posso ficar calmo.
.......................Olhem –
.......................decapitaram mais estrelas
.......................e ensanguentaram o céu como um matadouro!»

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