OS MORTOS QUE VOTAM
No outro dia, vendo as notícias na TV Record, soube de uma coisa extraordinária e que pensava impensável: fraude eleitoral no Brasil. Mesmo tendo um sistema informatizado que se deve considerar modelar nas actuais democracias, pois evita a dupla votação e, se bem estruturado, resulta impermeável a fraudes. Mas tem alguns problemas.
A informatização do sistema eleitoral pode ajudar, em dados contextos, a viciar as eleições; de uma forma massiva, inclusive. Um exemplo acabado é o da votação dos mortos. Basta ter um documento de uma pessoa falecida e não expurgada dos cadernos eleitorais para se poder votar por «ela». Assim, os mortos votam.
Aconteceu em alguns sitios no Brasil, nomeadamente nos Estados do Pará e da Bahia, ouve mortos que votaram nas últimas eleições. Sim, mortos que votaram. Para os cabo-verdianos isso de morto votar não constitui novidade; novidade em Cabo Verde é o facto de que quem faz estas coisas ser tão honesto que vem a público dizer que o fez.
Sim, isso fez-me lembrar de um cidadão cabo-verdiano que ameaçou dizer os nomes de quem o corrompeu para viciar umas dadas eleições caso não lhe pagassem «o devido» pela sua façanha ilícita. Como não disse os nomes até agora, será de inferir que recebeu o que lhe era devido ou que andou a vituperar publicamente quem não devia?
Alguma coisa aconteceu, mas o quê? Sim, o que foi?
No outro dia, vendo as notícias na TV Record, soube de uma coisa extraordinária e que pensava impensável: fraude eleitoral no Brasil. Mesmo tendo um sistema informatizado que se deve considerar modelar nas actuais democracias, pois evita a dupla votação e, se bem estruturado, resulta impermeável a fraudes. Mas tem alguns problemas.
A informatização do sistema eleitoral pode ajudar, em dados contextos, a viciar as eleições; de uma forma massiva, inclusive. Um exemplo acabado é o da votação dos mortos. Basta ter um documento de uma pessoa falecida e não expurgada dos cadernos eleitorais para se poder votar por «ela». Assim, os mortos votam.
Aconteceu em alguns sitios no Brasil, nomeadamente nos Estados do Pará e da Bahia, ouve mortos que votaram nas últimas eleições. Sim, mortos que votaram. Para os cabo-verdianos isso de morto votar não constitui novidade; novidade em Cabo Verde é o facto de que quem faz estas coisas ser tão honesto que vem a público dizer que o fez.
Sim, isso fez-me lembrar de um cidadão cabo-verdiano que ameaçou dizer os nomes de quem o corrompeu para viciar umas dadas eleições caso não lhe pagassem «o devido» pela sua façanha ilícita. Como não disse os nomes até agora, será de inferir que recebeu o que lhe era devido ou que andou a vituperar publicamente quem não devia?
Alguma coisa aconteceu, mas o quê? Sim, o que foi?
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- Imagem: Tuthankamon, filho de Amenofis IV, Faráo do Egipto
2 comentários:
"Il n'y a pas de fumée sans feu", a fraude eleitoral é uma evidência em Cabo Verde!! Com os partidos e o pessoal politico que temos é mais do que logico, mesmo com todas as declaraçoes e controlos, a tentaçao é grande demais... Ilustrando-se pela negativa tentou o governo MPD introduzir tal sistema brasileiro. A California dos USA também se distinguiu poucos anos atras!!
Pergunta ao teu poeta porque os partidos politicos nao confiam desta maneira no voto democratico ?!!
Para alguns só o plebiscito é confiável, além de que, acham os mesmos, o povo não sabe o que é bom – diz o meu poeta
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